Segundo pesquisa feita pelo site Kinkly, fingir orgasmo é comum tanto para homens quanto mulheres; no entanto; saiba por que você não deve fazer isso

Para que a relação sexual seja prazerosa, é importante que o casal esteja em sintonia. No entanto, nem sempre uma das pessoas consegue atingir o orgasmo durante o sexo. Quando isso acontece, você finge que chegou ao ápice do prazer ou simplesmente conta a verdade? Um estudo feito pelo site Kinkly traz a resposta.

 

orgasmo feminino
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Pesquisa feita por site mostra quais as razões mais comuns para homens e mulheres fingirem orgasmo durante o sexo

Segundo a pesquisa, que recebeu 1.200 respostas, 80% das pessoas já fingiram ter um orgasmo pelo menos uma vez na vida. Os resultados mostraram que 87% das mulheres fingiram em algum momento, em comparação com 69% dos homens. Além disso, o público feminino finge com mais regularidade – cerca de 37% das vezes – e, o masculino, 9%. 

Além de apresentar os dados, o levantamento ainda indica por quais motivos os indivíduos fazem isso. As respostas mais comuns são:  

  1. Eu não queria que meu parceiro se sentisse mal;
  2. Eu queria que o sexo terminasse;
  3. Eu queria fazer meu parceiro se sentir bem;
  4. Fiquei sexualmente satisfeito e já queria terminar o encontro. 

Por que você não deve fingir orgasmo

Em entrevista prévia ao Delas , Marina Vasconcellos, psicóloga, psicodramatista e terapeuta familiar e de casais, explica que fingir o orgasmo é perder a chance de mostrar ao parceiro o que não está legal na relação. “Você acaba perdendo a chance de falar ‘vamos tentar outra posição’, ‘ tá muito violento’ ou ‘tá devagar demais’, de dizer o que gosta e o que não gosta”, pontua. 

O diálogo é a melhor solução. “Sem uma conversa, ele sempre vai achar que determinada forma de fazer sexo oral está sendo o que te faz chegar ao ápice do prazer, mas não. Os dois devem buscar o melhorar da relação, mas sem ter a noção do que realmente faz ela sentir prazer, não tem como ter essa busca”, diz Débora Pádua, fisioterapeuta pélvica, sexóloga e educadora sexual.