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Uma rodada de noticias

 

PRF inicia investigação e pode expulsar envolvido na Gabarito

A Polícia Rodoviária Federal na Paraíba abriu uma sindicância investigativa para apurar envolvimento de um  agente na quadrilha que fraudava concursos na Paraíba e vários estados, como apontou a Operação Gabarito, da Polícia Civil.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a PRF informou que este é o primeiro procedimento que a Corregedoria adota quando recebe qualquer informação contrária a conduta de algum servidor. Ao encontrar indícios de irregularidades, um processo administrativo será aberto  e poderá  levar  da  advertência até a expulsão do agente.

A PRF também está colaborando com a Policia Civil da Paraíba no sentido de identificar e localizar o acusado, Marcus Vinicius Pimentel, que se encontra foragido. Para a PRF é de total interesse da instituição elucidar o caso por não tolerar qualquer desvio de conduta de seus membros.

“Melhor se entregar”, avisa secretário a foragidos da Gabarito

O secretário de Estado da Segurança e da Defesa Social, Cláudia Lima, enviou um recado para os foragidos da Operação Gabarito e alertou que é melhor eles se entregarem.

A polícia busca prende um policial rodoviário federal e um funcionário do Detran suspeito de integrar uma quadrilha que fraudava concursos públicos e vestibulares.

Em entrevista ao programa Rádio Verdade, da Rádio Arapuan, Lima admitiu que há indícios de que a quadrilha fraudou também o Enem.

Um total de 724 audiências de custódia já foram realizadas na cidade de João Pessoa nestes primeiros cinco meses de 2017. Desse total, 117 acusados receberam a oportunidade de responder o processo em liberdade, enquanto a maioria (724) foi à prisão. A audiência de custódia consiste na apresentação, em um período máximo de 24 horas, do preso à autoridade judicial, para verificar se a prisão foi legal e se há motivos para manter o acusado preso.

Os números são do Núcleo de Audiências de Custódia, localizado no Fórum Criminal da Capital. De acordo com Regina Ponciano, servidora que atua no Núcleo, as audiências de custódias são realizadas em todos os municípios do Estado e acontecem, em sua maioria, em prisões que envolvem tráfico ilícito de entorpecentes e roubo.

As audiências de custódia só podem ser realizadas quando o acusado é pego em flagrante. Neste caso, o delegado encaminha os flagrantes e os mandados de prisão ao juiz responsável, que dá procedimento ao julgamento na presença do representante do Ministério Público e do advogado do acusado.

Segundo a juíza Thana Michelle Carneiro Rodrigues, um dos principais motivos para que o acusado seja liberado é que ele não represente risco à sociedade. “Isso é decidido a partir da análise de seus antecedentes criminais e de que forma foi cometido o crime, além da gravidade do mesmo”, informou a magistrada.

Mesmo que o acusado seja liberado após a audiência de custódia, ele ainda pode ser preso caso sua prisão seja determinada pelo juiz responsável por julgar o processo durante o decorrer do trâmite processual.

MaisPB com TJPB