Pular para o conteúdo

Blog do Vavá da Luz

UM DEBATE SUPERFATURADO : Acusações de superfaturamento marcam debate

Por mais de duas horas, Cássio e Ricardo se enfrentaram na TV

 O debate realizado pelo Sistema Correio de Comunicação neste domingo (19) foi marcado pelo confronto pessoal entre os candidatos Cássio Cunha Lima (PSDB) e Ricardo Coutinho (PSDB). Com propostas em segundo plano, o socialista mirou nas críticas à gestão de Cássio e na conduta do opositor. Já o tucano, também manteve as críticas a gestão de Coutinho como principal foco, apontando de forma recíprocas supostas ilegalidades praticadas no governo do estado. O debate teve  a mediação do jornalista Heron Cid.

Gastos com a manutenção da Granja Santana, residência oficial do governador, estiveram entre as acusações de superfaturamento ou gastos excessivos entre os dois candidatos. O levantamento de gastos suspeitos dos governos socialista e tucano predominaram entre os temas abordados por Cunha Lima e Coutinho.

Ricardo prometeu elevar os gastos com educação para 27% dos recursos do Estado e disse que investiu mais de R$ 13 milhões para armar a segurança na Paraíba, acusando o tucano de não investir na Segurança e relatou hospitais entregues em sua gestão, além de obras de habitação e a aquisição do helicóptero da Polícia Militar. Ele ainda acusou o tucano de gastar excessivamente com aluguel de jatinho para viajar até Brasília.

Cássio prometeu um programa intitulado ‘Dados Abertos’, um projeto de transparência para demonstrar todo gasto realizado pela administração estadual, disse que pretende duplicar a BR 230, afirmou que durante seu governo equipou a polícia com armas letais e não letais e revelou que o governo Ricardo recebeu quatro mil pistolas usadas do Governo do Estado de São Paulo. O Tucano prometeu realizar concursos para Segurança e instalar um projeto para monitoramento por câmeras no estado que pretende contar com equipamentos privados. Ele ainda afirmou que a compra do helicóptero e de duas outras aeronaves feitas por Ricardo foram superfaturadas.


Écliton Monteiro – MaisPB