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Blog do Vavá da Luz

TIÃO LUCENA EM : Se arrependimento matasse…

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O deputado Manoel Júnior deve estar se perguntando se valeu a pena tanta fidelidade ao amigo Zé Maranhão. Na época que a vaca de Zé começou a ir para o brejo, somente ele e os familiares do ex-governador permaneceram ao seu lado. O resto correu como o diabo corre da cruz.

Manoel Júnior não só foi fiel, provou que era, tanto provou que se incompatibilizou com um monte de gente em nome daquela fidelidade. Brigou com Cássio Cunha Lima, intrigou-se de Ricardo Coutinho, se indispôs com Luiz Couto, deixou de falar com Luciano Agra e só não brigou com Dom Aldo Pagoto porque não foi preciso.

Defendeu com unhas e dentes a candidatura de Maranhão à reeleição. Foi incisivo na hora de impor o nome do seu chefe aos que defendiam a opção de Campina Grande, foi guerreiro e, na falta de um bom assessor, prestou-se a assessorar o candidato nos debates televisivos.

Num desses debates, chegou a bater boca com gente de Cássio e com o próprio Cássio, tudo para preservar a imagem do seu dileto amigo/irmão/camarada.

Aproximou-se um novo pleito, Manoel Júnior achou que chegara sua hora, chegara o momento de mostrar o vigor da sua juventude como candidato a prefeito de João Pessoa, mas aí Zé Maranhão disse não. O candidato é ele e pronto. Manoel inventou de fazer um protesto público e recebeu de volta o recado curto e grosso: “Quem não estiver gostando, pegue descendo”. E ainda teve seu manifesto desqualificado pelo próprio amigo Maranhão, que o chamou de “manifesto unilateral”. Não satisfeito, o grande amigo escalou um cristão novo nas fileiras do PMDB, o ex-cassista, ex-ronaldista e ex-ricardista Fernandinho Milanez para bater no deputado.

Volto a dizer: Manoel deve estar morto de arrependido por ter dedicado tantos anos de sua vida a uma amizade que se revelou “unilateral”. Só quem gostava era ele. O outro gostava somente dos afagos. Na hora de afagar, deu um coice.

 

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