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TIÃO LUCENA EM : Quem é quem em João Pessoa

O candidato “nenhum”, junto com o “ninguém sabe”, são os grandes vitoriosos da pesquisa divulgada sábado e repetida domingo pelo jornal Correio da Paraíba. Tanto lá como cá os dois somam mais de 36 por cento, deixando, portanto, na poeira, os favoritos e os menos votados em disputa pela Prefeitura de João Pessoa. Esses dois segmentos serão perseguidos agora por oposição e situação, porém fica difícil saber se haverá conquistas. Esse pessoal que não vota ou não sabe age assim de forma consciente e pensada.

 

Surpreendente mesmo na dita pesquisa foi a volta do ex-governador Zé Maranhão. Cansado de guerra, recém derrotado por Ricardo Coutinho e com contas reprovadas no TRE, Zé cresceu e lidera de cabo a rabo, mostrando que falava a verdade quando dizia ter mais votos do que Manoel Junior. 

 

Já o senador Cicero Lucena, que propagava aos quatro ventos o seu favoritismo, exibiu uma performance diferente da sua propaganda. Não cresceu, ficou no mesmo patamar onde estava há um ano atrás, o que deixa o tucanato com as barbas de molho e as penas eriçadas.

 

A candidata Estelizabel Bezerra, lançada oficialmente pelo PSB com o apoio explícito do governador, não cresceu o suficiente para fazer sombra aos dois principais candidatos da oposição. Não tem, pelo menos é o que diz a pesquisa, vitamina para ganhar a parada.

 

Nonato Bandeira, sozinho, fazendo zoada com os poucos amigos que lhe restaram após deixar a Secretaria de Comunicação, alcançou 3 por cento e provou que, se fosse ele o candidato ajudado de peito aberto pelo esquema do governo, estaria em melhor posição do que Estela.

 

Bastou botarem o nome de Luciano Agra na pesquisa para ele, que não é candidato e já disse que não é, aparecer com 12 por cento em terceiro lugar. Imagine o leitor se Luciano fosse lançado como candidato do PSB à reeleição… Mas dizem que daqui pra frente muita “agra”ainda vai correr por baixo da ponte.

 

O que se conclui é o seguinte: a oposição sozinha soma mais de 60 por cento dos votos. É voto pra não acabar mais. E ao Governo só resta repensar suas estatégias, refazer suas contas e botar o time na rua com os jogadores titulares, se quiser reverter a coisa.