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Blog do Vavá da Luz

TIÃO LUCENA EM : Porque hoje é sabado

O Ministério Público gosta muito de se meter na casa dos outros. Foi, não foi, manda demitir prestador de serviço, comissionado, exige concurso público para preenchimento de cargos na administração, mas na hora de cuidar de si, dá o mal exemplo. Esses 240 cargos comissionados criados na estrutura do MP podem até economizar gastos e ser proveitoso para a instituição, mas deixa no ar um sentimento de frustração junto aqueles que viam no MP a última barricada da resistência.

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A deputada Chica Motta mandou espalhar em Patos que o seu adversário Dinaldinho só perde a eleição para ela. E parece que pegou. Quando se pergunta a um matuto eleitor quem é quem em Patos, ele responde: “Dinaldinho ta com a gota, mas vai enfrentar Chica Motta”.

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Modesto como sempre, o ex-deputado Armando Abílio exigiu do governador Ricardo Coutinho o comando da Secretaria de Saúde para poder aderir ao esquema do Governo. Desse jeito ele vai terminar virando um franciscano.
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Aliás, Armando prova que sabe negociar mesmo. Enquanto Ricardo não se decide, ele fecha com Veneziano: dá o PTB ao cabeludo e em troca assume a Câmara no lugar de Nilda Gondim, por coincidência mãe do prefeito e do senador Vital.
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Se os novos candidatos a vereador forem eleitos, a Câmara de João Pessoa vai virar uma cozinha, tantas são as comidas que por lá habitarão: Cuscuz, Bombons Jequiti, Açúcar e Mane do Bolo, este último um parente distante do deputado Toinho do Sopão.
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A ministra presidente do Tribunal Superior Eleitoral exibiu com provas um salário de 17 mil e uns quebrados. E nós aqui da Paraíba temos uma figura na Cagepa ganhando 34 mil. Dá pra tu ou fica frouxo, Mane da Taba Lascada?
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De vez em quando o deputado Vituriano de Abreu esquece de tomar o Gardenal e troca os pés pelas mãos. Na primeira vez, quis colocar placa em jumento. Na segunda, chamou os conselheiros do TCe de corruptos. Agora ataca a família do governador. Toma o Gardenal, Vitu!
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A professora Margareth Diniz, candidata da oposição à Reitoria da UFPB, promete processar as pessoas que fizeram chacota dela e de seus companheiros no twitter e no facebook. Ela garantiu que o processo será aberto ainda esta semana.
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Coisa mais ridícula do que essa de trocar o nome de Piancó pelo de Gil Galdino, to pra ver. Se for pra botar nome de defunto em cidade, aconselho logo duplicar os municípios da Paraíba para atender somente parte da demanda, já que o paraibano anda muito morredor.
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O ex-deputado Flaviano Quinto está animado com a candidatura a prefeito de Bayeux. Diz que entra na briga para ganhar e, quando isso acontecer, a sua primeira medida administrativa será devolver Expedito Pereira ao seu rincão natal, Bonito de Santa Fé.
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Uma certa pessoa que agora quer dirigir uma Prefeitura ostenta, no seu currículo, a façanha de ter vendido terrenos que não lhe pertenciam a várias pessoas ao mesmo tempo. Ainda tramitam nos fóruns competentes ações judiciais sobre o assunto.
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E agora lá se vão meus abraços para Otávio Paulo Neto, Marcio Murilo da Cunha Ramos, Abraão Beltrão, Odon Bezerra, Ricardo Sérvulo, Valdemir Azevedo, Roberto costa de Luna Freire, Johnson Abrantes, Joás Filho, José Ricardo Porto, Manoel Junior,Benjamin Maranhão, Trocolly Junior, Glauce Burity, Lucia Braga, Zezinho do Botafogo, Durval Ferreira e Bira Pereira.
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Olha só esse inusitado pedido de uma advogada da OAB do Rio de Janeiro!!! Se achar que é mentira, entre no site da OAB/RJ, vá em ‘coluna dos inscritos’ e digite o nº de inscrição registrado na petição abaixo !!!
Exmº. Sr. Dr. juiz da 16ª. Vara do Trabalho do Rio de Janeiro.
Jocilene Couto Nascimento, advogada do reclamante Valeira Gomes Pliger da Silva, vem, ante a presença de V. Exª., informar que, de uma forma ou de outra, resolveu renunciar aos poderes doados pelo autor na folha da procuração. Que a presente renúncia tem motivos justificadores suficientes, trazendo desânimo até a alma; senão, vejamos agora:
1 – A ilustre advogada renunciante é considerada pela maioria a maior advogada de Duque de Caxias (RJ), a mais brilhante, pois sou competente, conheço muito o direito, o errado e o certo. Minha insatisfação é originária da mudança no nome de ‘Justiça do Trabalho’. Antes, chamava-se JCJ (Junta de Conciliação e Julgamento), e agora passou a chamar-se “Vara”. Esta nova denominação me trouxe e me traz diariamente imensos e grandes constrangimentos.
2 – Antes, para vir fazer audiências ou acompanhar processos eu entrava na Junta, e agora sou obrigada a dizer “estou entrando na Vara”, “fui à Vara”, “fiquei esperando sentada na Vara”. Não concordo. Sou mulher, evangélica, não gosto de gracejos. Deixo a ‘Vara’ para quem gosta de ‘Vara’: funcionários ‘varejistas’, homossexuais, que tem muito, fiquem na ‘Vara’, permaneçam na ‘Vara’, trabalhem com ‘Vara’. Saio desgostosa por não concordar com termo pornográfico, vara pra lá, vara pra cá…
Em tempo – Outro dia, estava entrando no prédio da Justiça do Trabalho e o meu telefone celular tocou. Era meu marido. Ele perguntou: “onde você está”? E olha só o constrangimento da minha resposta: “Entrando na décima Vara”.
Assim, comunico minha renúncia. Já comuniquei verbalmente a meu ex-cliente, tudo na forma da lei.
Assim posto,
Peço e aguardo deferimento.
S. J. de Meriti p/Rio de Janeiro, 05-05-2002.
Jocilene Couto Nascimento
Advogada – OAB-RJ 83.191″