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TIÃO LUCENA EM : Ministro ou Carrasco ?

Ao manifestar monocraticamente o seu ponto de vista sobre o recurso de Cássio Cunha Lima, o ministro Joaquim Barbosa estava dispensado de levar os recursos posteriores ao pleno do Supremo, bastava deferi-los ou não. Mas o ministro não tem boa vontade para com Cássio. Liberou-o com um nó na garganta, botando em cima dos autos um olhar enviesado, de raiva. Não perderia essa oportunidade de causar ao senador mais um transtorno e mais um atraso na sua legítima pretensão de assumir o Senado.

Anunciam para quarta o julgamento colegiado dos agravos de Bivar e de Wilson Santiago. Tomara que não inventem uma novidade. Porque poderão inventar. O Supremo já legislou no lugar do Legislativo umas três vezes este ano. Não seria demais achar que, na quarta, fosse inventado um jeito de desdizer, somente para Cássio, o que foi dito naquele julgamento que decidiu pela inaplicabilidade, já, da Lei da Ficha Limpa.

Enquanto isso, Wilson Santiago surfa na maionese, faz discursos, assume cargos na mesa, comanda reuniões pela paz na Paraíba, enche as caixas de e-mails dos jornalistas de textos narrando seus feitos nas terras planaltinas, como se senador fosse, quando sabemos que não é.

Ele deve ter alguma carta na manga, só pode, não há como duvidar disso. Esse menino não dá murro em ponta de faca. De besta só tem a cara e o cuspe. Vou aguardar com muita tranquilidade o julgamento de quarta, que poderá ser quinta ou nunca. Não ficarei surpreso se alguma novidade aparecer.

MAINHA

A deputada Nilda Gondim não gostou de ser chamada de mainha por Gutemberg e Nilvan Ferreira, sexta-feira, em Campina. Ela disse que é mãe coruja com muito orgulho, mas que na Câmara já fez oito discursos sobre os mais diferenciados temas.

Oito discursos em seis meses de mandato é, realmente, uma façanha e tanto.

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