Bandido de gravata
O brasileiro tem a mania de se apiedar do bandido de gravata. Foi rico, pode ser o maior bandido do mundo que recebe afago desse brasileiro besta, acostumado a subserviência aos poderosos e incapaz de um gesto de rebeldia. Por isso a piedade geral que toma conta da nação, diante da iminente condenação a Zé Dirceu, o cérebro da corrupção petista. E se Lula entrar na dança como se imagina, ninguém estranhe se aparecer gente chorando no meio da rua com pena dele.
Juizes paraibanos
Muito cômodo ao novo corregedor do CNJ mirar seu revólver nos juízes paraibanos, acusados por ele de só aparecerem nas comarcas duas vezes por semana. Cuide dos de São Paulo, Excelência, pois é lá onde o buraco é mais embaixo.
Cássio falante
Cássio voltou a ser falante como, aliás, sempre o é quando está se candidatando a alguma coisa. Quem o viu na TV, constatou que ele voltou aos velhos tempos. Meu compadre Assis Canário, assistindo aqui ao lado, não perdeu a chance: “Essa alma quer reza!”
Tudo embolado
Ninguém, em sã consciência, pode dizer quais, entre os quatro principais candidatos à Prefeitura de João Pessoa, serão os dois indicados para disputar o segundo turno das eleições. Está tudo embolado no meio de campo e todos eles têm chances iguais.
Odilon imortal
O prefeito de Santa Rita, Marcus Odilon, acaba de se lançar candidato à Academia Paraibana de Letras, na vaga deixada pelo poeta Ronaldo Cunha Lima. Embora não seja muito de fazer poesia, Odilon é um profundo conhecedor de nossa história e escreve bem.
Briga de saias
Na cidade de Ouro Velho, ex-terra de cabra macho, duas mulheres lutam entre si para descobrir qual das duas manda mais. E olhe que ambas comandam uma campanha onde o cacete come no centro. Literalmente, sem tirar nem por.
Greve bancária
Os caloteiros estão adorando a greve dos bancários. Com os bancos fechados eles ficam livres de cobranças e não são obrigados a cumprir compromissos já agendados. Para os caloteiros, a greve dos bancários bem que poderia ser eterna