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Em delação premiada, o ex-diretor da companhia Nestor Cerveró afirmou que a maior propina ocorreu na gestão FHC. Cerveró apontou o pagamento de pelo menos R$ 564,1 milhões em propina para membros do governo tucano em negociações que envolveram a BR Distribuidora e empresa petrolífera argentina Pérez Companc.

Em outra delação premiada, o ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT e ex-PSDB) relatou que o esquema de corrupção na Petrobras já ocorria nos governos Itamar Franco e FHC. De acordo com Delcídio, os casos de corrupção visavam “enriquecimento pessoal” como também “financiamento de campanhas políticas”.

À Justiça, Delcídio afirmou que tomou conhecimento da existência de esquemas de corrupção na Petrobras quando foi diretor da estatal, entre os anos de 1999 e 2001.

O primeiro caso, segundo o ex-senador, ocorreu na compra da Plataforma P-36, orçada, inicialmente, em US$ 400 milhões, mas que custou aos cofres da Petrobras mais de US$ 500 milhões (R$ 1,8 bi). De acordo com Delcídio, o mesmo tipo de operação fraudulenta foi usado na compra das plataformas P-37 e P-40.

Pedro Correa, ex-presidente do PP que também assinou um acordo de delação premiada, contou que tem conhecimento do esquema de corrupção na Petrobras desde o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) — entre 1994 e 2002.

Pereira s. cezar Pereira
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