Os senhores do PSB, que se apresentam como pensadores, cientistas políticos, intelectuais de nomeada, calculistas do primeiro ao quinto e infalíveis no quesito erro, estão passando um atestado de burrice à opinião pública com essa briga interna em torno da Prefeitura da Capital. Dividem-se, alfinetam-se, ferem-se e, no final da briga, só quem sairá lucrando é o lado que faz oposição, feliz da vida por ver um coletivo tido e havido como inquebrantável, se esfacelando feito bolacha seca.
Não fosse o jogo de vaidades colocado em campo sem ter hora para sair, os socialistas chegariam facilmente à conclusão de que, separados, intrigados, feridos e brigados, não são nada. O povo ta vendo tudo e recriminando, sem um tico de vontade de participar dessa querela.
Como se não bastasse tudo isso, ainda aparecem setores que nada têm a ver com a fuzarca para botar fogo no palheiro, atiçar a brasa, ajudar a separar, tornar o que já é ruim pior. Vendo isso, diz o mais experiente que um Governo com amigos assim não precisa de inimigos.
Luciano Agra, hoje, tem mais votos do que Estelizabel Bezerra e se apresenta como o único em condições de vencer a eleição. Mas há quem discorde e, feito burro mulo teimoso, insista em dizer que ganha de qualquer jeito, esquecendo, todavia, de combinar com o eleitor.
Se alguma dúvida havia com relação a força de Luciano Agra, ela se dissipou depois daquela festa de sábado no Cabo Branco. O homem encheu o ginásio do clube. Mais de quatro mil pessoas com chapéu panamá na cabeça bateu palmas para o prefeito.
Na festa anterior do Ouro Branco, com Ricardo Coutinho e tudo, não compareceu nem a metade do público que disse sim a Luciano no Cabo Branco. Quem quiser tirar dúvida veja o vídeo no Youtube, digitando o endereço A Volta de Agra.
Nem tudo está perdido, diga-se. Vem aí à convenção do PSB e os participantes poderão fazer o que é certo, escolhendo um candidato vitaminado e deixando de lado esses egos inflados, esses arroubos de autoridade, esses moídos de meninos buchudos.