Vice-governador da PB bate boca com radialista, troca farpas e diz: ‘problema da seca é climático e não político’
O vice governador da Paraíba, Rômulo Gouveia (PSD) rebateu, no início da tarde desta quinta-feira (14), as twitadas do radialista Wellignton Farias, que postou nas redes sociais que os políticos do Estado estavam se autopromovendo com a desgraça da seca.
Indignado com postagem, Rômulo respondeu, também através do twitter, que não entendia os argumentos do radialista, já que para ele, a seca era uma questão climática e não política.
O fato é que o radialista decidiu comentar, no programa Correio Debate da 98 FM, a resposta do vice governador. Foi aí que o bate boca começou. Rômulo Gouveia ligou para o programa e desafiou o radialista a comprovar que ele (o vice) estaria se promovendo com a desgraça do povo paraibano que sofre com a seca.
“Esse radialista está agindo de má fé porque ele tem um microfone. Se ele tem algo contra mim ele diga, porque do mesmo jeito que tem políticos que não prestam, também existem por aí muitos jornalistas que não prestam. Ele me respeite para poder ser respeitado”, disparou Gouveia.
O radialista Wellignton Farias, por sua vez, leu novamente a postagem do vice-governador, que dizia: “O que tem haver os políticos com a seca, se a questão é climática. Temos que aprender a viver com seca já há 10 anos”.
Farias, mais uma vez, sustentou os argumentos de que os políticos se promovem com a seca, já que sabem do problema e fazem muito pouco para amenizá-lo.
Rômulo disse ainda que não brincou carnaval nas ‘andanças’ que fez durante o período de festas. “Eu visitei os municípios porque fui convidado e aproveitei para ouvir o clamor da população, não me autopromovi com a indústria da seca, pelo contrário, estamos procurando amenizar o problema”.
E completou: “O que tem a ver os políticos com a seca? A culpa é a questão climática. Você tenta inverter dizendo que eu não tenho compromisso com a seca e o Governo do Estado está fazendo a parte dele sim”.
Por fim, Farias evitou esticar o assunto e lembrou que foi o próprio vice-governador que postou que a questão da seca era climática e não política.
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