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Blog do Vavá da Luz

Reitor da UFCG compra briga de Magareth, faz analogia com situação interna e manda recado ao Governo do Estado

O reitor da Universidade Federal de Campina Grande, Thompson Mariz disse que a “Universidade Federal da Paraíba não aceitará interventores”, numa referência explícita a atitude de reitor da UFPB, Rômulo Polari, e de parte do Conselho Universitário, que não querem reconhecer o resultado expressivo da consulta para escolha de reitor da Instituição.

Numa postagem feita no perfil do Facebook do professor Luiz Renato, o reitor da UFCG foi bastante enfático e lembrou também a morosidade do governo do Estado na nomeação do reitor eleito da Universidade Estadual da Paraíba, Rangel Júnior. Apesar das diferenças que separam os casos, a referência de Thompson Mariz é uma advertência à tentativas de intervenção nas Instituições Federal e Estadual da Paraíba.

“Fico a lamentar, porque a UFPB na Paraíba é sempre norteadora dos caminhos que devem ser seguidos pela UFCG, IFPB e UEPB (que também, ao que parece, segundo noticiário da imprensa, está com problemas na nomeação do seu novo reitor – Rangel Júnior). Espero do reitor Rômulo Polari, de quem sou amigo e que tenho admiração, prudência, grandeza e juízo. A UFPB jamais aceitará interventores, jamais aceitará outros nomes que não sejam os eleitos. Eu conheço a UFPB, sua gente e sua história, e ela não pode e não deve ser maculada”, expressou Thompson Mariz.

A reitora eleita da UFPB, Margareth Diniz agradeceu as declarações do reitor da UFCG, Thompson Mariz e disse que esse sentimento expressado é o mesmo que, seguramente, predomina na Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). Para Margareth, o reitor está a cada dia mais isolado, como demonstra a decisão da última reunião do Consuni: “Foram 22 votos contra 16 pela homologação da consulta eleitoral. Pode parecer um placar consistente, mas não é. Se excluirmos os seis diretores de Centro biônicos (que foram indicados diretamente pelo reitor) e os votos dos pró-reitores que integram o Conselho, o resultado seria bem diferente”, pontificou.  

Assessoria