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Blog do Vavá da Luz

RC justifica ‘vetos’, critica capacidade de deputados e sentencia: ”Busquei estudar para fazer a minha função e poderíamos ter grande economia!”

RC justifica ‘vetos’, critica capacidade de deputados e sentencia: ”Busquei estudar para fazer a minha função e poderíamos ter grande economia!”

Sem temer uma reação negativa por parte dos parlamentares, o governador Ricardo Coutinho (PSB), quebrou o silencio e justificou a grande quantidade de vetos apresentados pelo Executivo aos projetos de lei na Assembleia Legislativa chegando a um total de mais de 200 matérias apenas nessa legislatura que está com dois anos e nove meses de vigência. Segundo o governador, diversos equívocos são registrados por parte dos deputados e que poderiam ser tranquilamente evitados.


“Eu já fui deputado e busquei estudar para saber qual era minha função, jamais eu poderia fazer projetos criando despesas e aumentando salários, por que se assim fosse seria muito fácil, nós não teríamos um presidencialismo no Brasil, teríamos um parlamentarismo, isso é um ‘B a BA’   da política e criou-se um monte de projetos que são aprovados principalmente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e nos final das contas passa para o Executivo que tem a obrigação de vetar”, enumerou.

Ao ser questionado se os projetos eram mal elaborados, o governador foi enfático:

“O projeto vem completamente inconstitucional. Não pode ser! Se o deputado faz um projeto cria despesa para o Estado ele é reprovado. Lamentavelmente A culpa e responsabilidade não pertencem ao Poder Executivo”, argumentou.

Não satisfeito, Ricardo deixou claro que não mudará seus posicionamentos e alfinetou:“Eu acho que poderíamos economizar um monte de coisas: tempo da TV, papel e humores e estresses no mundo da política, se isso não estivesse acontecendo, a culpa e responsabilidade não pertence ao Poder Executivo”, alertou.

Sentimento compartilhado pelo deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa da Paraíba, Hervázio Bezerra (PSDB), que acredita que muitos deputados se preocupam em criar leis para dizerem que foram os que mais trabalharam:

“São projetos totalmente inconstitucionais, e alguns sem quaisquer condições de execução. É projeto de lei pra tudo. Projeto de lei pra semana do bombeiro, e eles mesmos não querem isso. Querem melhores salários e condições de trabalho. Nós se pode criar mais leis com o intuito de no final do ano dizer que foi o campeão de projetos e requerimentos.” , disse.

QUEDA DE BRAÇO: Ricardo Coutinho também falou, sobre a “guerra institucional” travada pela prefeitura de João Pessoa contra o Governo do Estado. Coutinho definiu como um factoide criado pela gestão municipal o impasse envolvendo o terreno em Mangabeira para a implantação do Trevo por parte da gestão no bairro mais populoso da Capital

“Não se governa com guerra, se governa com responsabilidade. Não tem pendência nenhuma, isso é um factóide. Isso é a mesma coisa de você ter um terreno e eu invadir e quando chegar a ordem para eu deixar o seu terreno eu não atender a determinação. Mangabeira vai ganhar um shopping, o Centro de Convenções está sendo construído e o fluxo de veículos naquela área vai aumentar. Então essa obra é muito importante para toda a zona sul”, desabafou o ‘mago’.

1000 DIAS:  A gestão de Ricardo Coutinho à frente do Governo do Estado completou 1.000 dias nesta quinta-feira (26). A administração vem anunciando uma série de obras e anunciando outras para marcar esse momento. A população de João Pessoa, recebeu de presente um novo Hospital em João Pessoa, que servirá de base para o Hospital de Emergência e Trauma Senado Humberto Lucena. Outro sonho entregue foi o binário de Bayeux. O Governo, em seu balanço, informa que foram investidos mais de R$ 6 bilhões no Estado, em parceria com o Governo Federal.

Desse montante, 28% foram aplicados em infraestrutura hídrica, 18% em rodovias e 15% no saneamento básico. Outros R$ 77,1 milhões foram destinados à construção e reforma de hospitais, como o Metropolitano de Santa Rita, obra que ainda será licitada, mas está orçado em cerca de R$ 100 milhões, sendo R$ 30 milhões para os equipamentos.

PB Agora