Andei visitando os Quilombolas de Pedra d’gua de Ingá e voltei sinceramente encantado com o que ví. Uma gente alegre, unida, feliz do alto de suas casas construidas morro acima como quem querendo ficar mais pertinho de Deus. Tudo terminna com um sorriso largo daquela gente humilde outrora tão sofrida .
Verificamos um ligeiro esquecimento das autoridades competentes para com aquela comunidade como estradas, passagens molhadas, poços artesianos, telefone, enfim, muitas la vistas, mas a que mais os preocupam e que mais necessitam é a estrada e o orelhão dizem a uma só voz.
Aqui vai o nosso primeiro passo, publicarmos essa materia para que as autoridades tomem conhecimento, depois iremos pessoalmente, de porta em porta de gabinete em gabinets levando suas reinvidicações a quem de preciso for.
Na parede de algumas casa a foto do Presidente Lula é uma demosntração de carinho ,reconhecimento e fidelidade pelo que ele fez por aquele povo.
História contada pelos antigos
No trabalho de campo realizado pelo professor Rogério Humberto Zeferino Nascimento e por alunos da Unidade Acadêmica de Sociologia e Antropologia da Instituição foi observado que as 98 famílias da Comunidade Quilombola de Pedra D’Água se estabeleceram em uma área pequena e com terrenos muito íngremes, o que não impede o plantio de mandioca, feijão, fava, milho, inhame e a criação de gado e galinhas, mas que obriga as famílias a arrendarem terras vizinhas
.
Muito da história da comunidade foi conhecida através de relatos dos moradores mais antigos, que contam que as famílias descendem de Manuel Paulo Grande, o primeiro a se estabelecer na região após ter fugido devido a sua participação no movimento Quebra Quilos – revolta ocorrida no Nordeste brasileiro, entre fins de 1874 e meados de 1875, contra a implantação de um novo sistema métrico.
Segundo Maria Ester Fortes, muitos laços unem as famílias, como a existência de redes de ajuda mútua entre parentes próximos e compadres durante os plantios e colheitas e ainda a produção coletiva de derivados da mandioca na casa de farinha.
“Uma parte das mulheres da comunidade se dedica ao artesanato, principalmente ao bordado labirinto. Mas, muitas técnicas ancestrais se perderam com o tempo, como a fabricação de utensílios de cerâmica, como potes, vasos e panelas”, afirmou a antropóloga.
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