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Procon de João Pessoa atende 8.611 clientes em 2010

Sandra Burity coordenadora adjunta do Procon JP

O Procon de João Pessoa atendeu 8.611 consumidores por meio do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) durante 2010, número que não cresceu muito em relação ao ano de 2009, quando foram realizados 8.442 atendimentos. O órgão de defesa do consumidor trocou 1.454 produtos que apresentaram defeitos e teve uma taxa de resolutividade dos processos através da Consultoria Jurídica de mais de 90%.

Os números fazem parte do relatório de atividades 2010 do Procon e mostram que os consumidores estão procurando cada vez mais o órgão para esclarecer dúvidas. O número 0800 083 2015 registrou número recorde de ligações: 1.186 pessoas buscaram o serviço para tirar dúvidas. O crescimento foi de mais 50% em relação a 2009.

Em 2010, com a implantação da CIP (Carta de Informações Preliminares), sistema que permitiu contato direto com os fornecedores pela internet, foi possível resolver 187 reclamações. Dos 3.192 processos abertos na Consultoria Jurídica, 2.918 foram resolvidos através de audiências de conciliação entre consumidor e fornecedores.

Quando analisadas por área, as estatísticas mostram que o maior número dos atendimentos, 36,8%, diz respeito a assuntos financeiros. A qualidade dos produtos motivou 32,2 % das reclamações e os serviços essenciais 22,1%.

Entre as reclamações, a que liderou o ranking foi a respeito de produtos com vício. De acordo com o secretário Executivo do Procon, Watteau Rodrigues, a troca foi concedida a 1.454 consumidores que adquiriram produtos com vício de qualidade, ou seja, quando impróprio para o consumo ou quando diminui o seu valor, como a data de validade vencida ou peça deteriorada. “Muitas vezes é difícil comprovar o problema, o vício. Os fabricantes sempre alegam problemas como oxidação, como é o caso dos celulares, e atribuem ao consumidor o defeito. Este foi um direito e uma conquista do consumidor pessoense em 2010”, comemora.

Em segundo no número de reclamações ficou a cobrança indevida de cartões de crédito e serviços prestados, com 1.251 reclamações. Já a telefonia ficou em terceiro no ranking, com 743 registros no Procon

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