Nesta última sexta-feira, cheguei cedinho em São Paulo, me surpreendendo com um trânsito louco, nunca visto. Congestionamentos imensos, como reflexo da grande limpeza de artérias da maior cidade sul americana, por conta do violento protesto contra aumento da tarifa de ônibus. Minha atenção foi para o valor da nova tarifa, em irrisórios vinte centavos de real. E o grito dos baderneiros era de roubo insuportável ao povo!
A imprensa paulista teve grande papel em veicular, com detalhes fortes, a selvageria das depredações e incêndios criminosos: desde estações do Metrô, nas unidades da Polícia Militar, em bancas de jornal e revistas e, com veículos públicos e particulares.
Repercutiu na imprensa escrita, televisada e radiofônica, a oportunidade de identificar no estúpido ato, comentado confronto político contra o governador Geraldo Alkimin, arquitetado por partidos esquerdistas e sindicalistas, de olho nas eleições de 2014.
Apesar da imediata presença do policiamento militar paulista, utilizando bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha, apenas foram detidos quinze vândalos e um ficou no xadrez, para averiguações.
Engraçado e coincidente, que 2014 tem conduzido políticos a incentivarem movimentos violentos em todo o país, a exemplo de invasões, depredações e incêndios de fazendas por índios vestindo calças jeans, usando sapatos tênis, cozinhando com fogão a gás, utilizando celulares e outros objetos importantes dos homens brancos. Mandado judicial de reintegração da posse de uma fazenda, contra os índios, foi rasgado na frente das câmeras das emissoras de televisão! E não é que o governo federal, inventando uma tentativa de acordo, autorizou avião da FAB levantar voo, para bater um papo com os “caras pálidas” em Brasília, com dispêndios para nós, ingênuos contribuintes do Leão?
A insegurança do país, nesta semana da Copa das Confederações, torneio mundial de futebol, tem demonstrada absoluta falta de responsabilidade perante o povo daqui e da comunidade das nações, com reflexos diretos, ao próprio conceito do nosso país.
O turismo, bola da vez desses momentos de Copas, me parece não interessar muito ao Governo Federal quando “passou a mão na cabeça” de índios, estudantes, sem terras e sindicalistas confundindo o direito de protestar com a vontade infame de invadir, incendiar, destruir, matar e, finalmente, até rasgar decisões judiciais em público!
A escolha fácil dos criminosos, se concentra nas cidades sedes da Copa das Confederações, espantando os turistas pela insegurança, principalmente, nas cidades de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Manaus, Recife. Nosso idioma não é entendido pela maioria dos estrangeiros, e impede comunicação entre povos em nosso solo, por falta de informações que dê tranquilidade. Ainda ontem, fiz questão de andar, pela primeira vez, no Metrô de Sampa, e não vi informações em inglês. Olhar profundo de um senhor de idade, me fez guardar meu relógio de pulso…
Esta semana, tudo já deveria estar pronto! Torço para que a destemida imprensa brasileira, não deixe esconder as mazelas de um país que segue sem organização e segurança pública para importante evento, de nível internacional!
(*) Advogado e desembargador aposentado