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Porque Hoje é Sábado (Tião Lucena)

 

Sou um homem de muitos amigos, mas alguns desses amigos chegam a me surpreender pelas suas atitudes extremadas. Durante esse período em que me restabeleço de uma diverticulite, tive a oportunidade de me surpreender, por exemplo, com Eilzo Matos, o imortal da Academia e velho companheiro de tertúlias etílico/boêmias pelas bibocas daqui e de alhures. O homem veio do sertão com um queijo de manteiga na bagagem e um pacote de biscoitos de goma para ajudar no meu regime. Coisa singela, porém carregada de uma demonstração de amizade que me tocou no mais profundo recanto do coração.
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Outros também se manifestaram, demonstrando inquietação, preocupação e zelo, a exemplo de Vavá da Luz (diariamente ligando), Helder Brito, ligando de Campina;Geordie Filho e Vanderléia, vindo aqui em casa; Carmelo e Geane, fazendo a mesma coisa; o mano Edmilson vigiando meus passos, Miguelzinho lá de longe, de Brasilia, fazendo recomendações alimentares; as minhas irmãs Nininha, Neci e Dorinha telefonando para saber como estava a saúde; Chico Pinto e o seu perguntar diário sobre o mesmo assunto, Marco Antonio, eterno companheiro de batente, me acordando logo cedo para saber o andar do tratamento; Otávio Paulo Neto, amigo que também se preocupou, meus filhos,meu genro, minha nora, meus netos e a minha dedicada Cacilda, esse tesouro que Deus me deu de presente há 36 anos,que nos dias mais preocupantes ficou sem pregar o olho, vigiando meu sono, patrulhando o meu andar.
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Também meus cunhados Marcondes e Tânia ligando e desejando pronto restabelecimento; Alysson Filgueiras, a quem conheci como assessor e de quem me tornei irmão, mandando até dieta para eu seguir; Carlos Candeia, meu vizinho em Bananeiras, se colocando a disposição; Angela e Aldo Araújo, velhos companheiros de lutas, me desejando pleno restabelecimento; Alex Filho, dileto amigo e companheiro de Conexão Master, emprestando solidariedade e se dispondo a qualquer precisão, além do meu médico, Glaucio Nóbrega, a quem entreguei minha saúde e pelas suas mãos, com a devida supervisão de Jesus Cristo, da crise estou saindo.
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E como a vida continua, continuemos vivendo.Hoje é sábado,mas será sábado sem cuscuz e sem bode na Torre. O regime de Dr. Gláucio é severo: só comer coisa mole para não endurecer a bosta.
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Falar de política aqui neste espaço está ficando penoso. O jogo pesado de parte a parte nos obriga a puxar o freio de mão e olhar se vale a pena entrar no embate, servindo de bucha de canhão para um lado ou para o outro.
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A estrada de acesso a Bananeiras, naquele trecho depois da entrada para Belém, está esburacada que é uma beleza. Se alguém ali inventasse de vender pirulito, nem precisaria fabricar a tábua, bastava enfiar os docinhos no asfalto.
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O Nordeste, finalmente, superou as demais regiões do país no quesito longevidade. Pois é, o nordestino aumentou sua média de vida. Agora vai aos 72. Imagine se por aqui não existisse seca.
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Meu conterrâneo Bezinho Fernandes é o mais novo secretário da Prefeitura de Princesa. Um secretário de qualidade, com potencial para brilhar, como já brilhou noutros cargos que exerceu ao longo da vida.
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Tubarões invadem Jacumã, denuncia Marcos Maivado Marinho, campinense com bela vivenda na aprazível Carapibus. 
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O meu livro “A Guerra de Princesa” está sendo mandado pra gráfica esta semana. A editora Bagaço, de Pernambuco, se encarregará de sua distribuição no país inteiro. Depois a gente marca o lançamento aqui em João Pessoa, em Princesa, em Monteiro, em Guarabira, em Sousa e em Bananeiras. E estamos abertos a novos convites.
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E agora lá se vão meus abraços para o Papa Francisco, a Rainha Elizabeth, o príncipe Charles, Barack Obama, Michel Teló, Ratinho, Sidney Magal, Roberto Carlos, Roberta Miranda, Joaquim Barbosa, Debora Seco, Malu Mader, Tarcisio Meira e Xuxa.
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A mocinha, tida e havida como donzela virgem, que nunca sequer segurou na mão de um homem, de repente sentiu-se mal, começou a suar frio, teve desmaio e tornou gemendo alto, dizendo que estava com uma dor “no apêndice”.
A mãe, preocupada, perguntou como ela sabia que a dor era no apêndice e a filhinha inocente, apontando para o local onde doía, explicou:
– Eu sei porque está doendo no lado esquerdo de quem entra”.