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POR QUE SOU ESPÍRITA??

POR QUE SOU ESPÍRITA??

O espiritismo me acolheu, me consolou, sem reservas, sem perguntas, sem preconceitos, ele nada me pediu de material mas incitou em mim a reforma íntima, a busca de melhorar e me jogou cara a cara com minhas imperfeições.
Não me prometeu salvação, uma vez que religião nenhuma tem poder pra isso, mas ele me diz que “Fora da caridade não há Salvação”.
Não me promete bens materiais, curas mirabolantes, nem resoluções mágicas de problemas. Ele nos dá as ferramentas pra que possamos buscar em nós mesmos os meios da nossa evolução, guiados pelos ensinamentos contidos no Evangelho de Jesus.
O Espiritismo nos diz: “tudo lhe é permitido, porém nem tudo lhe convém”. Trata de todos os assuntos com respeito e coerência, tanto faz se eles são de cunho religioso, político, social, sexual…ele sempre vai ser ponderado e respeitoso.
Não nos é permitido empunhar a bandeira do espiritismo para pleitear um cargo público, porém enquanto cidadãos não podemos nos abster de pensar, opinar e sobretudo, da melhor forma, contribuir para o bem comum.
Eu sou espírita, pq não nos escondemos na religião para justificar nossos preconceitos, nossos erros, nossas atitudes vis, justamente o contrário, é preciso o reconhecimento das nossas mazelas para podermos nos elevar.
O espiritismo me fez questionador, me impulsiona a estudar, não me contentar com a máxima que diz: “Foi a Vontade de Deus!” Pois se partimos do princípio que Deus é soberanamente justo e bom no meu ponto de vista essa máxima está totalmente equivocada.
Eu creio num Deus de infinita misericórdia, que mesmo quando sofremos há uma razão divina cujo propósito é extrair o melhor de nós.
Sou espírita porque lá não há hierarquias e o único Mestre é Jesus.
O Espiritismo nos ensina a colocar a dor no nosso bolso e socorrer aquele irmão mais necessitado que nós, e todos detemos o poder da caridade, pois ela está em toda parte. Num sorriso, num telefonema, numa mensagem, num olhar, numa conversa, numa doação, numa esmola, numa vaga de emprego, numa visita a um doente. Não envolve necessariamente a ajuda material, e sim aquela ajuda sincera que flui do coração.

 

Texto de Luciano Rodrigues