A imagem do presidente dos EUA, Barack Obama, melhorou neste mês, segundo uma pesquisa publicada nesta quinta-feira (20) que revela uma aprovação acima da marca simbólica dos 50% pela primeira vez desde 2009.
Os níveis de aprovação de Obama chegaram a 53%, oito pontos percentuais acima de dezembro, de acordo com uma sondagem do Wall Street Journal/NBC News.
Dois anos depois da histórica posse de Obama, um número cada vez maior de americanos vislumbra uma recuperação da economia nos próximos anos, embora ainda se preocupe com o desemprego alto, que caiu a 9,4%, segundo a pesquisa.
A melhora na imagem do presidente, que também beneficiou o Partido Democrata, coloca Obama em uma posição melhor que a esperada por muitos analistas, depois que seus rivais republicanos assumiram o controle da Câmara dos Representantes no começo do ano.
“As últimas seis semanas foram as melhores seis semanas que o presidente teve em seus primeiros dois anos de governo”, afirmou o democrata Peter Hart, que coordenou a pesquisa junto com um colega republicano.
O aumento da popularidade é um reflexo de uma série de conquistas recentemente alcançadas por Obama, como a lei que estende uma redução dos impostos para todas as faixas de renda e amplia os benefícios aos desempregados.
Além disso, o presidente aprovou uma legislação que eliminou a proibição de homossexuais servirem abertamente nas forças armadas, e assinou um tratado de redução de armamentos nucleares com a Rússia.
A queda do desemprego em dezembro para 9,4%, contra 9,8% em novembro, segundo dados do departamento do Trabalho, e a atitude de Obama diante do tiroteio no Arizona, também ajudaram a melhorar sua imagem.
De acordo com a pesquisa, 74% dos americanos aprova a maneira como o presidente lidou com a tragédia.
Embora a maioria ainda tema que a economia siga por um caminho equivocado, o percentual de aprovação do governo neste setor aumentou para 35%, em comparação aos 28% aferidos em dezembro.
Mas 56% já enxergam um panorama econômico melhor para os próximos cinco anos, nível mais alta dos últimos 18 meses, enquanto 21% acreditam que a situação ficará pior.
A sondagem entrevistou 1.000 adultos entre 13 e 17 de janeiro, e tem margem de erro de 3,1%.
Da AFP
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