Paraíba é o segundo Estado mais
eficiente do Nordeste
Ranking elaborado pela Folha de São Paulo mostra o
Estado entre os seis mais bem posicionados do Brasil
A Paraíba é o segundo Estado mais eficiente do Nordeste e o sexto do país.
O índice é composto de acordo com os investimentos em educação, saúde
, infraestrutura e segurança à população. Os dados constam no Ranking de
Eficiência dos Estados – Folha (REE-F), divulgado neste domingo (19).
O levantamento mostra que o Estado melhorou sua performance nos
últimos dois anos. Em 2016, ocupava a 15ª posição e em 2017, a 10ª posição.
Segundo o ranking, numa escala de 0 a 1, a Paraíba pontua com 0,498,
enquanto a média do Brasil é de 0,395. No Nordeste, o Estado ficou abaixo
apenas de Pernambuco (0,517). Pelo estudo, os Estados mais bem posicionados
são aqueles que gastam menos, por exemplo, para ter mais jovens na escola,
médicos e leitos em hospitais, redes de água e esgoto, melhores rodovias e
menores índices de violência. Santa Catarina foi o mais eficiente (0,635).
A maior pontuação da Paraíba foi na área da Segurança, ficando acima da média
do Brasil e também de Pernambuco. Enquanto, a Paraíba ficou com 0,679 na escala,
o país obteve 0,616 e Pernambuco 0,394, considerado um dos piores índices do país.
O Estado ainda se destacou na área da infraestrutura com um indicador de 0,557,
enquanto o indicador do Brasil foi de apenas 0,459 e Pernambuco 0,500; e também
obteve boa pontuação na área da saúde, com 0,495, contra 0,410 do Brasil
e 0,480 de Pernambuco.
Ranking
O objetivo do REE-F é quantificar o cumprimento, pelos governos estaduais,
de funções básicas e previstas em lei segundo seus recursos financeiros.
Aparecem mais bem posicionados os estados que gastam menos, por exemplo,
para ter mais jovens na escola, médicos e leitos em hospitais, redes de água e
esgoto, melhores rodovias e menores índices de violência.
O trabalho traz ainda um amplo panorama das dificuldades dos estados, com
a queda na receita e investimentos na crise econômica, e a explosão das despesas
com o aumento do funcionalismo ativo e inativo.