EM RONDÔNIA ALÉM DA SAÚDE, O GOVERNO PRETENDE ENTREGAR A EDUCAÇÃO A GESTORES PRIVADOS
Certa feita, o ex-ministro Delfim Neto em uma de suas inteligentes frases de feito, disse “O governo é tão incompetente que se comprar um circo, no dia seguinte o anão começa a crescer”. Parece que tal brincadeira vem se revelando como verdadeira, pois em áreas como saúde e educação as gestões governamentais por mais que tentem não conseguem gerir as complexas atividades. Aqui na Paraíba o Governador Ricardo Coutinho tentando resolver um grave problema de anos, resolveu entregar a gestão do Hospital de Traumas a Cruz Vermelha, fato que desagradou aos médicos e a oposição, que insistem que tal cessão seria ilegal.
EM RONDÔNIA ALÉM DA SAÚDE, O GOVERNO PRETENDE ENTREGAR A EDUCAÇÃO A GESTORES PRIVADOS II.
Pois bem no estado de Rondônia Confúcio Moura foi mais além, pretende repassar a gestão não só da área da saúde, mas também a da educação e para tanto já regulamentou uma lei, permitindo que as entidades privadas sem fins lucrativos, que exerçam atividades nas áreas da saúde e educação, possam participar de processo de seleção para firmar contrato de gestão com o Estado para o gerenciamento de unidades hospitalares e escolares da rede estadual. O governador se encontra respaldado na Lei 2.387, de 7 de janeiro de 2011, que institui o Programa Estadual de Organizações Sociais.A proposta é incentivar as organizações sociais a absorverem atividades e serviços de interesse público relativas ao ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e institucional, bem como, à proteção do meio ambiente, saúde, trabalho, ação social, cultura, desporto e agropecuária.
O PROCESSO DE VENEZIANO VITAL
Parece que a situação do prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego, realmente não é das melhores, pois até mesmo o famoso jornalista Claudio Humberto opinou sobre o assunto e escreveu na sua coluna que Veneziano está com o mandato por um fio no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba. Ao final arrematou: “Na próxima terça-feira, o TRE/PB disputa o voto do juiz relator por uso do dinheiro público na eleição de 2008. O senador tucano Cássio Cunha Lima, que enfrentou calvário idêntico em 2009, não tripudia, mas sabe que vingança é um prato que come frio.
PSDB PODERÁ PERDER DEPUTADOS
Ninguém assume abertamente a informação, mas os deputados do PSDB que seguem o grupo liderado pelo ex-governador Cássio Cunha Lima, estariam sendo orientados a trocar o partido pelo PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e que é comandado no Estado pelo vice-governador Rômulo Gouveia.
A ideia, conforme confidenciam os “cassistas” nos bastidores, é isolar o senador Cícero Lucena no comando do partido – cujo mandato foi prorrogado por mais seis meses, ontem (08/09), pela Direção Nacional -, enfraquecendo o seu leque de apoios para postular a prefeitura de João Pessoa nas eleições de 2012. No popular seria com tirar a escada e deixar o sujeito amparado no pincel.
CÁSSIO IRÁ PROCESSAR WILSON SANTIAGO
Por falar em Cássio, depois da denúncia da Revista Isto É, classificando o senador Wilson Santiago como sonegador do Fisco em R$ 34 milhões, o dito cujo – a denominação está na moda – bastante nervoso emitiu nota, afirmando que o autor de tal matéria junto à revista foi ex-governador Cássio Cunha Lima, contrariado em razão da vontade de derrubar ele Santiago do mandato de senador. Cássio Cunha Lima ao tomar conhecimento da grave acusação contra a sua pessoa, não se fez de rogado e anunciou no inicio da noite de domingo que vai processar Wilson Santiago por causa da acusação que ele fez apontando-o como responsável por tal denuncia da Isto É. O Supremo poderia evitar tal pendenga se a questão da vaga no Senado já tivesse sido definida.
O FIM DA OEPRAÇÃO MANZUÁ
Finalmente o comando da Policia Militar resolveu extinguir a inútil Operação Manzuá que empregava centenas de homens, viaturas e equipamentos, resultando num pífio resultado, pois bastante antiga, não prendia quase ninguém, nem aprendia drogas ou armas. Em razão disso, no início da gestão do Governo Ricardo Coutinho com a experiência de 25 anos na área da segurança publica, ousei publicar em vários órgãos de nossa imprensa, algumas providencias que seriam imprescindíveis, para diminuir a violência e a criminalidade em todo Estado. Dentre as inúmeras ideias que dei, uma delas era desativar a exaurida Operação Manzuá, que emprega centenas de policiais, sem que traga hoje nenhum grande resultado, pois totalmente estática, com os seus pontos conhecidos de todos claro, são evitadas pelos criminosos. Naquela oportunidade, sugeri que o efetivo da Operação Manzuá fosse dividido em equipes e passassem a fazer operações em pontos indeterminados e em horários diversos, pois assim, evidentemente traria melhores resultados.
O FIM DA OEPRAÇÃO MANZUÁ II
Agora depois de quase dez meses, eis que a Secretaria de Segurança resolveu encerrar tal operação, que há muito já deveria ter sido extinta, pelas razões acima elencadas. Porém de tudo o comando da Polícia Militar insiste num erro grave, o de usurpação de função pública, quando publicamente anuncia que os seus policiais irão realizar atribuições dos guardas rodoviários estaduais, ignorando que já existe uma força policial para tal fim, com servidores devidamente concursados, com lotação no Departamento de Rodagens da Paraíba. É bem verdade que o efetivo da guarda rodoviária, em razão da ausência de concursos há décadas, já se encontra bem envelhecida, porém tal fato não autoriza que policiais militares usurpem tais funções, podendo até fazê-lo, mas como meros auxiliares da fiscalização de trânsito.
A POLÍCIA MILITAR E A POLUIÇÃO SONORA
Por falar na Policia Militar, foi preciso o Ministério Publico intervir e fazer um termo de ajuste de conduta para que a Polícia Militar passe a realizar Capital um trabalho que sempre foi seu, ou seja, combater eventuais algazarras e barulho que perturbam as pessoas. Há algum tempo, com a criação dos órgãos ligados ao meio ambiente o comando da Polícia Militar mesmo sabendo que tais órgãos não têm pode de polícia, podendo no máximo multar eventuais infratores, deixou de cumprir dever de ofício, ou seja, quando alguém telefonava para o Copom, recebia a inusitada informação de tal abuso mesmo sendo uma grave contravenção penal, era de competência da Sudema e Seman, que como se sabe, são meros órgãos administrativos. Com tal omissão da Polícia Militar, criou-se em nossa cidade uma verdadeira cultura do barulho, podendo-se dizer sem medo de errar que João Pessoa então se tornou uma das cidades com maior poluição sonora do nosso país. O jornalista Rubens Nóbrega, os cronistas Carlos e Germano Romero, foram incansáveis no sentido de restabelecer a ordem e o silencio na nossa capital e agora podem comemorar tal vitória.
Esta coluna é publicada no blogdopedromarinho.com e em sete portais
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