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Blog do Vavá da Luz

OLHA O QUE DIZ SEU LUIS : Guerra pela posse de Cássio definirá forças no Senado: O PSDB vai amarelar?

Sejamos sinceros. O Congresso é uma selva. E como toda selva a lei maior é a da sobrevivência.

 

Não será surpresa, entao, que o PMDB esteja todo “armado” desde o dia em que o ministro Joaquim Barbosa determinou a posse de Cássio Cunha Lima, do PSDB, para fazer de tudo e mais um pouco pra evitar que isso aconteça. É questão, como dissemos, de sobrevivência. de manutenção de poder.

 

Imaginar que o PMDB iria fazer de conta que nada estava acontecendo com a saída de Wilson Santiago e a entrada de Cássio seria imaginar que nossos parlamentares atingiram a insana maturidade de cumprir a lei mesmo que ela os prejudique.

 

Não existe benevolência na selva. Nem no Congresso. A grande questão é saber se o PSDB vai deixar ser abatido sem reação diante do ataque a ser aplicado pelo PMDB, até então o rei da selva congressista devido ao tamanho de sua bancada e à voracidade de seus membros.

 

Na semana passada, a bancada deu mostras que está disposta a comprar briga pela posse de Cássio. Não pode ser diferente. Nao se trata apenas de ganhar mais um senador. O caso de Cássio é emblemático para medição de forcas no Senado brasileiro.

 

O PSDB não poderá deixar passar a oportunidade de lutar por algo que possui endosso do Supremo Tribunal Federal de todas as instâncias da justiça eleitoral.

 

E, inclusive, de ser desmoralizado ao não ver cumprir a palavra do presidente da Casa, José Sarney, que prometeu empossar Cássio no dia 7, às 10h. Deixar que outra coisa senão essa aconteça na próxima segunda é revelar à base do governo Dilma que a oposicão no Senado nao passa de um coelhinho assustado diante de
feras carnívoras.

 

Pedagogicamente, um atestado de fraqueza que estimulará o PMDB, a maior bancada do Senado, a reafirmar sua condição de rei na cadeia alimentar política brasileira.

 

Formado por tucanos, chegou a hora do PSDB mostrar os dentes.  

 
Uma coisa é ser minoria. Outra é ser covarde.

 

Luís Tôrres

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