OLHA O QUE DEU NO INGACIDADÃO

O serviço de transporte escolar oferecido pela Prefeitura Municipal de Ingá foi suspenso para algumas localidades da zona rural após as eleições . Uma dessas localidades é o Sítio Brito, onde o transporte dos estudantes foi totalmente suspenso desde a metade do mês de outubro do corrente ano.  Para não perder o ano, cerca de 13 alunos daquela localidade, estão pagando oitenta reais por mês para locomoção diária até a Escola de Ensino Fundamental e Médio Luiz Gonzaga Burity. Os demais alunos que não podem pagar o transporte não estão assistindo as aulas e correm sério risco de perder todo o ano letivo, caso não se tome alguma providência urgente. Algumas mães que possuem mais de um filho estudando no Ingá estão desesperadas em ver seus filhos perderem um esforço do ano todo. Segundo comentários dos alunos, o motorista que fazia o transporte pela prefeitura informou que deixou de fazê-lo em razão de estar cinco meses sem receber e não tinha condições mais de continuar.

A escola onde estes alunos estudam é estadual, porém, há contrapartida do Estado e da União para o transporte escolar.

Já de Pontina e Chã dos Pereiras, o transporte estava sendo feito apenas dois dias por semana e agora parou de vez, segundo informações de alunos que não quiseram se identificar.

Caso mais grave ainda é a situação dos alunos de Pedra D’agua que estão percorrendo a pé a distancia até o Distrito de Pontina.

Os problemas na educação vem se acumulando nestes últimos anos.  Se antes faltava merenda ou sua péssima qualidade, motivo que ensejou numa Ação de Improbidade impetrada pelo Ministério Público contra o prefeito e a secretaria de educação, agora falta transporte escolar. Isto explica e reflete em parte, o medíocre desempenho de nossas escolas nas notas do IDEB. É lamentável que se trate a educação desta forma em nosso município, infelizmente uma geração inteira está sendo perdida.

Os alunos apelam para sensibilidade da secretária de educação no sentido de retomar a normalidade do transporte escolar, ou a intervenção do Ministério Público no caso que é de interesse de toda a coletividade ingaense.