Pular para o conteúdo

Blog do Vavá da Luz

O PT “MALUFOU” OU MALUF “PETEZOU”? (Chico Pinto)


Na busca incessante pelo poder tem levado o Partido dos Trabalhadores (PT) a quebrar todos os seus paradigmas, abandonar de vez os seus dogmas e expurgar a sua carta programática. A última jogada no tablado da política foi aceitar com pompas e galhardia o apoio de Paulo Maluf, aquele mesmo que em 2000, Lula queria ver atrás das grades e era chamado de nefasto nas manifestações petistas em São Paulo e por este Brasil afora. 

 

Indago: O PT “malufou” ou Maluf “petezou”? 

Ao aceitar o apoio dos malufistas, com o aval do indelével Lula, ficou caracterizado que tanto o PT como Paulo Salim Maluf tinham sólidas razões quando se acusavam mutuamente. Ambos falavam à verdade! E tem mais: O preço da adesão de Maluf foi à nomeação de um apadrinhado dele, o engenheiro Osvaldo Garcia, para um cargo na Esplanada de Dilma. Ou melhor, só aceitou apoiar o PT após “empoleirar” um dos seus em um dos cargos mais cobiçados do Ministério das Cidades, hoje comandado pelo paraibano Aguinaldo Ribeiro. 

 

Só que a ida de Maluf para os braços do PT já provocou um tenebroso descompasse na campanha paulista: abespinhou a ex-prefeita e senadora Marta Suplicy e obrigou a deputada federal  Luiza Erundina, indicada pelo PSB para vice-prefeita,  a desistir de figurar na chapa sob a alegação de que não dispõe de condições políticas e morais para subir no mesmo palanque com o ínclito Maluf. 

 

Envolvido em uma série de escândalos entre os quais o “mensalão” o PT se igualha em numero, gênero e grau aos demais partidos. Especialista na arte da dissimulação o PT, belicosamente, quando não está se digladiando entre si parte para composições espúrias e reprováveis que denigrem e leva ao descrédito tudo aquilo decantado ao longo do tempo. 

 

O mais surpreendente é que com a maior “cara de pau” ainda insiste em ser diferente, quando se percebe a vista larga, que tudo aquilo que prega é o oposto de tudo aquilo que pratica. Ao se arvorar de menestrel da moralidade pública o PT tem dado exemplos escabrosos a nação. Apenas para rememorar basta apenas lembrar-se do dinheiro na cueca, dos aloprados, dos enriquecimentos ilícitos e do famigerado mensalão. Exemplos existem aos borbotões e quem duvidar é só dar uma olhadela nas estatísticas policiais. 

 

Mas, é bom lembrar, que também aqui na Paraíba, o PT não foge da regra: aliou-se ao PP do grupo da Várzea e hoje se esbalda de suculenta garapa de cana caiena nos engenhos deixados pelo usineiro Aguinaldo Ribeiro, hoje tão bem administrados pelo neto Aguinaldinho, um dos mentores da adesão de Maluf. 

 

O grito de fora o “Grupo da Várzea” finalmente ficou entalado e esmaecido nas gargantas daqueles que ainda não se esqueceram da líder sindical Margarida Maria Alves, brutalmente assassinada por defender aqueles que dependiam do trabalho nos canaviais das várzeas paraibanas. 

 

A despeito de tudo isso o certo é que para se manter no poder, o PT atualiza diuturnamente, a velha máxima pregada por Ulisses Guimarães, quando bem dizia que “o sujeito não pode estar tão próximo que amanhã não possa estar distante, nem tão distante que amanhã não possa se aproximar”. Ou aquela outra: ”faça o que eu digo não faça o que eu faço”.

 

No entanto, o certo é que o PT não dispõe de condições para  se arvorar em  palmatória do mundo. Poderia até ser, mas,  infelizmente,  não dispõe de bons exemplos para ser seguido!

O seu discurso de faxina há tempos já escorreu pelo ralo!

EM TEMPO: 

 

O Tribunal de Contas da União enviou ao Congresso um relatório que aniquila a decantada fama de boa gestora atribuída a Dilma Rousseff. O texto analisa as contas do governo referentes a 2011, primeiro ano da administração da sucessora de Lula. Aponta problemas gerenciais em vários setores do governo.

 

Graças à debilidade gerencial, apenas 20% das ações prioritárias previstas na Lei de Diretrizes Orçamentárias foram efetivamente executadas. O texto foi entregue ao presidente do Senado e do Congresso, José Sarney. Redigiu-o o ministro José Múcio Monteiro