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NUM PAIOL, SISTEMA CORREIO DEMITE O MELHOR

SISTEMA CORREIO ESTÁ DEMITINDO RUBENS NÓBREGA, MARCELO JOSÉ, RUI DANTAS, GUTEMBERG CARDOSO, ADELSON BARBOSA, JOSIVAL PEREIRA E HELDER MOURA

Aquele passarinho cagão de Paulo Santos, sumido depois da posse do novo governador, retornou hoje à minha janela, todo suado, as asas quase sem penas, o bico aberto pedindo água, uma lástima. Depois de saciado na sede e no xerém, contou que sua volta se deveu a necessidade de contar uma novidade bombástica. Segundo ele, o Sistema Correio de Comunicação está demitindo, de uma canetada só, Marcelo José(foto à esquerda), Ruy Dantas, Gutemberg Cardoso, Josival Pereira(foto à direita), Helder Moura e Adelson Barbosa. Rubens Nóbrega, segundo o passarinho, foi convidado a pedir demissão, para não parecer, ao distinto público, que fora demitido.

No seu piu piu fofoqueiro, o passarinho informou que a tesourada tem, como objetivo, atender a uma vontade do todo poderoso Roberto Cavalcanti, que teria alegado, entre outras coisas, que o Correio está muito enferrujado, carecendo de uma oxidação. Nesse seu novo padrão de qualidade, o Sistema campeoníssimo trocou, por exemplo, Rubens Nóbrega por Samuka Duarte, Marcelo José por Emerson Machado e, claro, poderá requisitar Zé de Sousa para ficar no lugar de Adelson Barbosa.

Disse o passarinho que Marcelo José já não estará nos quadros do Correio a partir desta quinta. Gutemberg foi cantado a abrir mão de metade do salário. Como não aceitou, deverá sair. Josival e Rui, que com Gutemberg formavam o trio chamado de “Meninos do Sertão” não emplacam o fim do mês. O último a sair deverá Helder Moura, que tem se fingido de morto, sem dar a entender que sabe do boicote à sua coluna, duas vezes esta semana substituída por colunas antigas, de meses atrás. Se com isso Helder não se mancar, vão lhe dar o bilhete azul também.

Aí eu não me contive e perguntei ao passarinho: “Seu fuxiqueiro, por que o Correio está fazendo isso com os meninos?”

O safado entortou o bico, como quem ri ironizando o mundo, balançou as penas e foi embora, não sem antes sugerir: “Pergunta a Buenos Ayres”.

Tião Lucena

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