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Blog do Vavá da Luz

NA UFPB NÃO CABE CASUISMO (Chico Pinto)

O desfecho ainda é uma incógnita e as consequências são inesperadas, mas,  está claro e mais do que evidente, que a atual gestão da UFPB usa de todos os meios, inclusive os casuísticos, para impedir a nomeação e posse da chapa vencedora encabeçada pelos professores Margareth Diniz e Eduardo Rabenhorst, no cargo de reitora e vice-reitor da entidade.

Passado o período eleitoral, toma-se como parâmetro os  caminhos  obtusos e antidemocráticos  para  impedir que à vontade da maioria, expressa nas urnas, seja respeitada, esquecendo-se que a escolha dos reitores no âmbito das Universidades públicas sempre foi um dos temas mais marcantes dentro do processo de redemocratização brasileiro.

Denota-se que em vez de reconhecer a fragorosa derrota imposta nos dois turnos eleitorais, criam-se artifícios que visam procrastinar e/ou impedir que a candidata eleita seja conduzida ao posto máximo da UFPB, com o objetivo único visa tão somente que os perdedores continuem “aboletados” no espaldar poder.

O certo, é que estão esquecendo, que fazem parte de uma instituição, que tem por obrigação pelo seu caráter de formação, incutir nos seus alunos e na própria comunidade, exemplos dignos de serem seguidos, e não agirem acintosamente contra um dos  princípios elementares da democracia que é o voto.

Para se ter uma idéia da legalidade do pleito é necessária apenas que se dê uma olhada nos números: no primeiro turno realizado em maio a chapa da professora Margareth Diniz obteve 49,7% dos votos válidos, enquanto que a chapa da candidata situacionista obteve 35,9%.

No segundo turno, apesar do acintoso boicote ao voto, protagonizado pelo grupo situacionista, a chapa de Margareth Diniz obteve 94,6% dos votos válidos, sendo vencedora nos três segmentos – alunos, professores e técnicos administrativos. Portanto, inquestionável o veredicto das urnas.

Ademais o relatório da Comissão Eleitoral, constituída pelo CONSUNI, em suas considerações conclusivas, reporta que o pleito, nos dois turnos, transcorreu em perfeita normalidade.

Conforme manifesto divulgado pelo Comitê Pró-Nomeação dos Candidatos Eleitos a Reitor e Vice-Reitor da UFPB, “agora, diante da finalização do pleito, com a entrega do Relatório conclusivo da Comissão Eleitoral aos órgãos colegiados para homologação dos resultados, deverá ser organizada lista tríplice a ser encaminhada à Presidência da República para a nomeação dos eleitos”.

Os sublevados da UFPB também devem levar em consideração, que as consequências dos seus atos, poderão causar imensuráveis prejuízos à instituição, entre os quais, convulsionar a vida na universidade com  desdobramentos inimagináveis.

Na UFPB não cabe casuísmo!