Meu filho abandonou tudo! Onde foi que eu errei?
Os sentimentos de incapacidade, desilusão, frustração invadem os corações e as mentes desses pais que tanto fizeram, segundo eles mesmos, pelos filhos.
Olha, eu tenho uma grande notícia para você. Prepare-se para não cair para trás: os pais pode fazer total diferença no futuro profissional de seus filhos! Pronto! Falei!!!
Cerca de 65% dos jovens que estão na fase de vestibular, segundo pesquisa do Portal Educacional, procuram seus pais para falar sobre seu futuro profissional.
Porém é aí que as coisas começam a ficar difíceis para os filhos. Existem os pais que fazem “de menos” (falei sobre isso no meu vídeo que você deve ter assistido) e, na hora de se pronunciar mandam aquele: “Escolha o que quiser!” Tem aqueles que querem impor suas ideias, o que também é um equívoco. São os pais que querem fazer “demais”. Esses dois tipos de pais se esquecem que é tempo de construir e não de destruir. Com essas atitudes eles podem estar demolindo talentos, realizações e felicidade na construção da futura profissão. Quando os pais exercem uma influencia positiva, eles podem mudar completamente o rumo de uma história, geralmente para melhor!
Quantos adultos, hoje, sofrem de depressão e outras doenças psicossomáticas por conta do trabalho? Aposto que você conhece algumas pessoas próximas que estão muito tristes e amarguradas porque ainda não conseguiram se realizar profissionalmente.
Eu não sei se você conhece alguém assim, mas se conhece e perguntasse para essa pessoa o quanto os pais participaram da vida delas durante a delicada fase da escolha profissional, o que é que elas responderiam? Arrisco antecipar que elas diriam que eles não se posicionaram de forma adequada. Digo mais, diriam que eles inclusive tomaram a decisão por eles ou impuseram algum tipo de caminho guiado. Eu chamaria isso de influência negativa.
Este meu artigo tem um objetivo principal que é alertar não só os pais como também professores e escolas que, direta ou indiretamente, fazem parte desse processo. As instituições de ensino poderiam participar melhor se pudessem ter métodos de preparação dos alunos, mesmo na infância, para o mundo do trabalho (defini esse termo em texto anterior). Não estranhe o fato de citar a infância como origem da preparação, porém havendo o cuidado de adequar a preparação às condições cognitivas e de desenvolvimento, é possível usar ferramentas especificas para treinar crianças para aprenderem a lidar com aspectos importantes relacionados ao sucesso profissional. Não percebi, em minhas pesquisas, muitas instituições de ensino com olhos para essa atividade.