Pular para o conteúdo

Blog do Vavá da Luz

MENINOS DE RUA (Prof. Marcos Bacalháo)

marcos baclhaoO termo meninos de rua ou crianças de rua, referem-se às crianças e adolescentes que encontram-se em situação de vulnerabilidade pessoal ou social e que, nessas condições, estão expostas a diversos riscos como: violência (física e sexual), uso de drogas lícitas e ilícitas exploração como mão-de-obra infanto-juvenil, má nutrição e diversas doenças.

            Sujeitos à exploração e a violência, ao abuso e com uma alimentação precária, sem atenção, carinho e educação, é assim que vivem a maioria dos meninos e meninas em situação de rua, ou seja, sem proteção nenhuma. Além disso, são discriminados e rotulados como criminosos. A maioria das crianças que vivem em situação de rua tem um passado marcado pela violência e pelo desamparo familiar e social

Essas crianças podem ou não ainda manter vínculos com suas famílias e, dada a fragilidade dos mesmos, vivem a maior parte de seu tempo na rua, tornando mais.frágeis seus vínculos simbólicos e afetivos. Lendo uma reportagem, o governo federal do Brasil, existem vinte e cinco mil crianças de rua.

            É crescente a ocupação de calçadas, sinaleiras e outros pontos específicos das grandes cidades, por meninos e meninas com faixa etária inferior a maioridade. Muitas das vezes essas crianças são vítimas provenientes de famílias destruídas pelos vícios, brigas conjugais, e violência diversa em seus lares.

            Essas crianças, por não terem qualquer  perspectivas de como dá seguimento a sua vida, pelo fato de não possuírem casa, família, condições financeiras viáveis, assistência assídua dos órgãos governamentais, vêem na rua a única opção de moradia, alimentação e desenvolvimento cultural ao seu alcance.

            Esses seres humanos que observamos ao nosso dia-a-dia, excluídos do resto da sociedade, nascem como qualquer outra criança, cheia de vitalidade, alegria, grandes sonhos, enfim, como todas as outras.

            É incerto o dia seguinte desses meninos e meninas, uma vez que sua alimentação, segurança, enfim, suas necessidades não lhe estão garantidas. Sendo assim, pensar em solucionar essa problemática não é apenas ter vontade de assim fazer,  vamos rasgar as mangas e “meter a Mao na massa”. Um exemplo de contribuição mínima da sociedade é mudar a forma de vê  crianças e, tratá-las de maneira mais digna como eles merecem.

 

 

                                   Ingá, março de 2013