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MARANHÃO NA FILA :Geddel Vieira vai para a vice-presidência da Caixa e Maranhão ainda aguarda espaço no governo Dilma

Selada a paz entre o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, e o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves, o partido começa aos poucos a retomar as negociações dos cargos de segundo escalão. Em breve, será anunciada a ida do ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima para a vice-presidência de Crédito à Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal. O ex-governador do Paraná Orlando Pessuti, que desistiu de ser candidato à reeleição para apoiar a chapa encabeçada por Osmar Dias (PDT), será indicado para a área de agronegócio do Banco do Brasil. Os peemedebistas buscam ainda um terceiro posto para o ex-governador da Paraíba José Maranhão.

O cargo oferecido a Geddel está hoje sob o comando do partido, por indicação do ex-senador Hélio Costa, de Minas Gerais. No caso do Banco do Brasil, a Direção de Agronegócio está com o Partido dos Trabalhadores. Mas os peemedebistas que perderam tantos cargos no primeiro escalão para os petistas – caso dos ministérios das Comunicações e da Saúde – esperam que o PT entenda que é preciso ceder algum espaço em nome da boa parceria.

A intenção dos peemedebistas ao pedir alguns cargos sob a tutela do PT é aproveitar para avaliar o grau da retomada de uma relação de confiança e da perspectiva de governar juntos, estabelecida na campanha. Essa relação terminou estremecida na formação do primeiro escalão e na distribuição de parte dos cargos do segundo time já anunciada. A crise culminou com um diálogo ríspido entre Henrique Eduardo Alves e o ministro Antonio Palocci.

O primeiro encontro dos dois depois da briga foi há dois dias no gabinete da presidente Dilma Rousseff. Palocci acompanhou a audiência entre Dilma e a governadora do Rio Grande do Norte, Rosalba Ciarlini, do DEM, com a presença de Alves. Ali, os dois conversaram e afastaram o mal estar. Dilma até brincou com o líder, dizendo que mandaria o bambolê de volta. A presidente recebeu o bambolê de Alves quando era ministra da Casa Civil, num recado para que tivessemais jogo de cintura.

Diário de Pernambuco

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