“Quando ele assumiu o governo era repetido como um estribilho em todos os órgãos de imprensa que ele tinha encontrado o Estado quebrado. Logo depois ele assinou um balanço do ano de 2010 e desmentiu a si mesmo”, comentou o ex-governador e pré-candidato a prefeito de João Pessoa, José Maranhão (PMDB) se referindo às acusações que sofreu do governador Ricardo Coutinho (PSB), logo que assumiu o Estado em 2011.
Em entrevista ao programa Rede Verdade da TV Arapuan, o prefeitável nomeou o governador de leviano e comentou que ‘a história’ de dizer que Maranhão e Cássio Cunha Lima (PSDB) fizeram a desorganização do Estado está respondida pelo próprio Coutinho.
Para Maranhão, depois de dois ou três meses de governo, o socialista teve que assinar o balaço referente ao ultimo ano de governo do peemedebista e esse balanço desmentiu que o estado estava quebrado e apontava que Coutinho recebeu o estado com um ‘saldo colossal’.
“A palavra do leviano só dura enquanto zoa”, citou o ditado popular.
Maranhão destacou que Coutinho passou um ano e meio ‘sem fazer coisa nenhuma’ se amparando na justificativa de que o estado estava quebrado. Ele comentou ainda que o socialista recebeu o estado saneado e ‘mesmo que ‘ele não fizesse nada’ em 2011 o estado teve um aumento de receita de R$ 1 bilhão.
A respeito do pedido de empréstimo da Cagepa, o ex-governador recomendou a base do PMDB que analise o documento e apontou falhas. “O governador disse que eram R$ 120 milhões e depois apresentou R$ 150 milhões”, destaca.
“Sempre achei que o estado pode, quando tem a capacidade de se endividar, mas para fazer obras construtivas e úteis à sociedade”, diz.
Marília Domingues
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