Pular para o conteúdo

Blog do Vavá da Luz

Linha de crédito Minha Casa Melhor agrada varejo

A linha de crédito Minha Casa Melhor, anunciada na última quarta-feira (12) pela presidenta Dilma Rousseff, já é vista com bons olhos por representantes do varejo paraibano. A medida, que prevê uma liberação de crédito de R$ 18,7 bilhões em financiamentos de móveis e eletrodomésticos em todo o Brasil, é voltada para os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) de qualquer faixa de renda.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de João Pessoa (CDL-JP), Eronaldo Maia, a iniciativa ajudará não só a população como a economia brasileira como um todo, especialmente no estado da Paraíba.

“Não sei quanto vai ser destinado aqui para o estado, mas acredito que vai ser um grande benefício para o comércio. Vai impulsioná-lo bastante e, consequentemente, gerar riqueza para todo o Estado”, comentou.

De acordo com as determinações do Governo Federal, as famílias interessadas poderão financiar até R$ 5 mil, com taxas de juros de 5% ao ano e um prazo de pagamento máximo de 48 meses. A expectativa é de beneficiar cerca de 3,4 milhões de famílias.

Os beneficiários poderão adquirir itens como geladeira, fogão, lavadora de roupa automática, guarda-roupa, cama (com ou sem colchão), mesa com cadeiras, sofá, computador e até TV digital. “Normalmente, quando se compra uma casa nova, a pessoa tende a querer móveis também novos e costuma pesar muito no orçamento equipar uma casa inteira. Agora, isso ficará bem mais fácil”, declarou Eronaldo.

Já o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas da Paraíba (FCDL-PB), José Arthur Melo de Almeida, considera que a medida é meramente paliativa, sendo mais importante atacar as questões centrais da economia brasileira.

“Qualquer linha que incentiva a compra e que aqueça determinados setores é bem vinda, mas é preciso considerar que o Brasil vive hoje uma dificuldade financeira forte e não é com medidas pontuais como essa que vamos resolver o problema. O governo precisa parar de tratar uma doença grave com antibiótico”, afirmou.