Até o ano de 2013, a Paraíba será sede da central de distribuição física e de comércio eletrônico do Magazine Luiza para as regiões Norte e Nordeste. Com investimentos previstos em R$ 40 milhões e estimativa de faturamento de R$ 80 milhões ao ano, o termo de compromisso de instalação do empreendimento foi assinado ontem pelo governador Ricardo Coutinho e pela presidente da rede varejista, Luiza Helena Trajano.
Inicialmente, deverão ser gerados cerca de 400 empregos diretos – somando-se os funcionários que trabalharão na central de distribuição e nas vendas eletrônicas – e mais de 1.400 empregos indiretos. “Temos certeza também que com este empreendimento, a Paraíba deverá atrair muitos outros empreendimentos. Estamos buscando criar condições para que seja iniciado um novo ciclo de investimentos no estado. É preciso que os recursos circulem para que a economia cresça”, comentou o governador Ricardo Coutinho durante a solenidade de assinatura do documento, realizada no Palácio da redenção em João Pessoa.
De acordo com a empresária Luiza Trajano, ainda não há previsão de em quanto tempo a Central de Distribuição estará funcionando. “Ainda não temos o cronograma definido, mas esperamos que possamos inaugurar a central o mais rápido possível”, disse. A presidente da rede varejista acrescentou ainda que futuramente outros centros de distribuição serão instalados aqui no Nordeste, mas a central geral deverá continuar na Paraíba.
“Chegamos ao Nordeste com a compra das Lojas Maia, que começaram aqui na Paraíba e fazemos questão de continuar investindo aqui no estado. Tenho certeza que este empreendimento vai garantir muitos outros investimentos para a região”, destacou.
A construção do centro, conforme a empresária Luiza Trajano, será realizada em uma área da região metropolitana de João Pessoa pelo empresário Arnaldo Maia, antigo proprietário das Lojas Maia, e o Magazine Luiza pagará um aluguel pelo uso.
De acordo com o secretário de Estado de Receita, Rubens Aquino, para conseguir atrair a central de distribuição para a Paraíba, alguns benefícios foram concedidos. “Nós realismos o acordo em regime especial para facilitar a vinda da empresa. Estes termos de regime especial envolvem não somente o aspecto da carga tributária, mas também a simplificação do procedimento”, informou.
Com relação à quanto o estado deverá ganhar em arrecadação de impostos, o secretário da Receita informou que ainda não há uma estimativa. “Neste primeiro momento nos preocupamos apenas em garantir a vinda do empreendimento para a Paraíba, não calculamos quando deverá vir em impostos, mas temos dúvidas de que o Estado ganhará muito em arrecadação”, informou.