Apesar do presidente do PMDB da Paraíba, Antônio de Souza alegar que os deputados que deixaram a legenda incorreram na lei de infidelidade partidária ao decidirem migrar para o PSD, o presidente estadual da nova legenda, Rômulo Gouveia garante que os novos filiados não correm risco de perder o mandato, nem por ações da sigla de origem e nem tampouco pela ação dos suplentes.
Enquanto Antonio de Souza alega que os deputados ditos dissidentes Trócolli Junior e Wilson Braga ingressaram em uma sigla já existente e, portanto incorrem na Lei de infidelidade partidária, já que não participaram do processo de criação da nova sigla – o PSD, o vice-governador Rômulo Gouveia garante que já existe uma consulta no Tribunal Superior Eleitoral onde inexiste qualquer clausula sobre o novo filiado ter participado ou não da criação do partido.
“Não sofrerá penalidade e nem incorrerá na infidelidade partidária aquele que se filiar a um novo partido, portanto, o PSD é um partido novo, criado em 2011. Não existe nada que diga o contrário ou que se refira a ter participado do processo de criação, essa foi à resposta do Tribunal Superior Eleitoral a consulta do deputado federal Guilherme Campos”, explicou.
Sobre os objetivos do PSD para o próximo pleito, Rômulo anuncia a missão: “Vamos participar do próximo processo eleitoral, tentar eleger o maior número possível de prefeitos e vereadores nos mais de cem municípios onde teremos representações”, falou.
Márcia Dias
PB Agora