Mais que a nudez em si, o que tem gerado burburinho entre os mais de 280 mil espectadores do filme “Paraísos artificiais” é a intimidade revelada. Duas amigas, Érika (Nathalia Dill) e Lara (Lívia de Bueno) descobrindo o prazer juntas. No sexo, nas drogas, nas batidas da música eletrônica…
— É isso que incomoda. A minha intimidade com ela, com ele, os três juntos… As pessoas ainda se sentem impactadas, agredidas. E profundamente tocadas. Mas essa era a proposta. É um filme sensorial, quem assiste também precisa sentir para mergulhar naquele universo — conta Nathalia Dill, negando qualquer desconforto por ser tocada e beijada por outra mulher: — Foi até mais tranquilo, sabia? Cena de sexo com mulher você mentaliza: “Estou aqui só fazendo o meu trabalho”. Com homem sempre pode causar mal-entendido: “O que será que vão pensar? Meu namorado vai entender?”. Tem essa neura.
Extra Online
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