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Blog do Vavá da Luz

ESSA VEM LÁ DO MEU MIGO DO CORAÇÃO, O BONITÃO, TIÃO. Porque hoje é sábado

Aqui está justificada a ausência de Tião Lucena na minha vida : A PANDEMIA, e se ela acabou , doravante todo mundo vai saber “

Porque hoje é sábado”

 

1 – A mocinha, tida e havida como donzela virgem, que nunca sequer segurou na mão de um homem, de repente sentiu-se mal, começou a suar frio, teve desmaio e tornou gemendo alto, dizendo que estava com uma dor “no apêndice”.
A mãe, preocupada, perguntou como ela sabia que a dor era no apêndice e a filhinha inocente, apontando para o local onde doía, explicou:
– Eu sei porque está doendo no lado esquerdo de quem entra”.

 

2 – Em São Paulo, a mulher disse ao marido que ia embora de casa e ele, desesperado, ameaçou:
-Se você for embora, eu me mato”.
Ela se foi, ele cumpriu a promessa, deu um tiro no ouvido. Foi socorrido, passou 15 na UTI entre a vida e a morte, finalmente escapou e, assim que recebeu alta foi processado por porte ilegal de arma.

 

3 – O amigo e confrade Vavá da Luz, tomado de profunda dúvida, vive a indagar pelas terras do Ingá:
Reside numa forquilha
um bicho preto papudo
mas meu amigo eu só penso
que esse bicho tem magia
é feito sem simetria
tem boca vertical
no meio tem um sinal
é um pouco saliente
tem catinga permanente
e o tamanho é natural

Um tatu sei que não é
pois o bicho é cabeludo
se come com pelo e tudo
se quiser pode raspar
pode se comer em pé
se quiser pode chupar
é sargado sem ter sar
não é peixe nem verdura
e se conserva numa artura
de qualquer um alcançar

è como lesma visguenta
tem cheiro de baclhau
se alimenta de mingau
engorda e fica sebento
abrigado do relento

 

vive sempre resfriado
ele sendo bem lavado
fede menos, mas não cheira
faz a barba e tem coceira
e dá prejuizo a barbado

Hospeda e não dá ddormida
comeu, vá se retirando
entra enxuto e sai pingando
quem nele encontra guarida

não hospeda de casal

o da frente pode entrar

quem vem atrás que se amole
comida dura ele engole
mole não quer aceitá
-Quem será ?

 

4 – O marechal Castelo Branco, primeiro presidente militar do Brasil, sempre que se encontrava com o deputado federal Ernani Sátyro perguntava “quem era aquele jornalista baixinho” que o entrevistara durante uma visita dele à Paraíba. De tanto ouvir a pergunta, Ernani Sátyro, com sua natural impaciência, quis saber do presidente o motivo do seu interesse pelo jornalista Soares Madruga.

E o presidente:

– É que o jornalista é menor do que eu, também não tem pescoço e o povo não o chama de anão”.

5 – Diz lá de Monteiro o meu degenerado amigo Geordim Tampa de Furico que as vacas estão andando de ônibus. Só não falou se viajam sentadas.

6 – Numa reunião regional do PMDB, em Sapé, comandada pelo senador Humberto Lucena, um vereador discursou mostrando as dificuldades do povo do interior:

– Hoje, senador, o problema que mais afeta o nosso partido é a fome. Pro senhor ver, na minha terra a mulher de 50 anos já está com os peitos caídos.

Ronaldo Cunha Lima, que ouvia o discurso ao lado de Humberto, filosofou em versos:

“Se a mulher aos cinquenta

Coitada, não mais sustenta

Os peitos que se consomem

O homem nessa idade,

Começa a sentir saudade

Do tempo em que era homem”.

7 – Antonio Tranca Rua, figura popular no sertão paraibano, estava em Patos quando Ernani Sátyro, indicado governador pelo esquema militar, foi visitar sua terra natal.

Refastelado numa rede armada no terraço do irmão Clóvis, um copo de uísque na mão, feliz da vida, cercado de amigos e correligionários, Ernani viu Tranca Rua aproximar-se do portão e gritou:

– Entre um pouquinho, amigo velho!

Sem atravessar o portão, Tranca Rua resmungou:

– Pouquinho é comida de passarinho, governador. Ou eu entro todo ou não entro”.

8 – Antônio Boca de Bacia, candidato a vereador em Cajazeiras, recebeu a visita de um eleitor, que, mesmo antes de dar bom dia, foi logo pedindo:

– Seu Antônio, me arranje um dinheirinho pra eu interá o leite dos meninos!

– Intére com água -, aconselhou Antônio.

9 – O vereador Zé Beraco, de Sapé, passou oito dias na Praia do Bessa descansando da campanha. Ao voltar, foi interpelado por Geraldo Magela, seu vizinho, que ao ver sua cor branca feito leite estranhou:

– Oxente, Zé! Passasse oito dias na beira da praia e num pegasse nem um bronze!

– Pior é tu qui mora há dez anos vizinho ao Banco do Brasil e só vive liso -, respondeu Zé.

10 – Nos idos de 70 chegou no cabaré de Pombal uma jovem fogosa, que logo fez fama porque ninguém conseguia satisfazê-la. Sabendo disso, o Nêgo Ginu, que tinha fama de bem dotado, topou desafiá-la.

Com ela se atracou dentro do quarto e, depois de duas horas de atividades ininterruptas, levantou-se da cama, começou a se vestir e perguntou todo ancho:

– Qui achou do tamanho e da grossura?

Ela preferiu perguntar também:

– E tu, o qui achou da laigura e da fundura?

11 – E agora lá se vão meus abraços sabadais para Ortilo Antonio, Hilton Gouveia, Zé de Souza, Pessoa Júnior, , Edson Werber, José Euflávio Horácio, Antonio Costa, Geovaldo Carvalho,Marcos Maivado Marinho, Josinato Gomes, Otacilio Trajano, Neno de Lero, Edmilson e Miguel Lucena, Sales Fernandes, Sales Ferreira, Manoel Raposo e Antonio Malvino.

12 –  Padre Américo Maia era vigário em Cajazeiras e teve que viajar 28 quilômetros para atender a um chamado na zona rural. Foi a cavalo e chegou cansado.

– Minha senhora, por que vocês não fizeram uma casa mais perto da cidade?

– Padre, e por que não fizeram a cidade mais perto da gente?