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Blog do Vavá da Luz

ESSA EU LI NO INGA CIDADÃO

PREFEITO LULA NÃO PAGOU OS SALÁRIOS DO MÊS DE DEZEMBRO

271220123622Até o último dia útil do ano, a prefeitura pagou apenas o 13º salário 

Desde segunda-feira que a prefeitura de Ingá está com sua porta principal fechada ao público, com acesso apenas pelas portas dos fundos,     tendo apenas serviço internos inclusive durante a noite como demonstra a foto. Embora o empregador tenha até os primeiros dias do mês seguinte para o pagamento do mês trabalhado, havia uma grande esperança dos funcionários públicos de ingá que o prefeito Lula pagasse os salários de dezembro até o último dia do ano, nesta sexta-feira, 28 de dezembro, o que seria muito bom para os funcionários no sentido de ter a passagem de ano novo mais tranquila, porém muitos funcionários foram várias vezes ao Banco do Brasil e se decepcionaram aos constatar que não havia depósito por parte da prefeitura.

Antes das eleições os defensores da gestão Lulista se gabavam dos pagamentos em dia dos salários dos funcionários efetivos e contratados, mas depois do resultado de 7 de outubro começaram os atrasos, exonerações de contratados e comissionados, além de deficiências em serviços essenciais como coleta de lixo e atendimento médico, entre outros.

O prefeito Lula que ora está saindo, deixa mais este encargo do pagamento do mês de dezembro para seu sucessor Manoel da Lenha, somando-se ainda as nomeações de cerca de 200 novos funcionários concursados que é objeto de questão judicial em curso. Nas justificativas usadas pelos advogados da prefeitura ao Tribunal de Justiça quando da derrubada da liminar, afirmavam que a prefeitura teria dinheiro suficiente para fazer frente a tais pagamentos na folha de pessoal e que não iria infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Infelizmente constata-se também uma situação de prédios públicos, equipamentos e veículos sucateados.

Já a transição praticamente não existiu. Segundo um membro da equipe, “os que estão saindo fez que mostrou relatórios, e os que estão entrando, fez que viu.” E assim segue a gestão pública no país do faz de conta.

Diante de tantos problemas, já se imagina que janeiro será de dias difíceis para o novo governante, que terá que tomar medidas amargas e enérgicas logo de início.

No Brasil, enquanto não houver uma lei que coíba seriamente atitudes prejudiciais de final de gestão, haverá sempre uma política de terra arrasada herdada pelo sucessores.

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