O Governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), participou ontem da tradicional festa de Santos Reis na cidade de Bananeiras. Foi a primeira visita oficial de Ricardo Coutinho àquela cidade depois de eleito governador. A prefeita da cidade, Marta Ramalho, políticos de cidades vizinhas e diversas lideranças políticas compareceram ao evento.
O governador foi abordado pela imprensa e questionado sobre a problemática enfrentada em seu governo. Uma delas a condição atual da Cagepa.
– A Cagepa é uma empresa e qual a empresa que não cobra? Imagina uma padaria que vende pão sem cobrar. Ela decretava falência. A mesma coisa é uma companhia de água como a Cagepa. O problema é que tem muito bacanão que deve muito à Cagepa e não paga e diz que não pode pagar, mas o pobre paga. Os que têm renda menor pagam, agora tem grandes setores que não pagam, mas vão tem que pagar, afirmou.
Ele falou também sobre os municípios e disse que pretende negociar para que as dívidas sejam sanadas.
– Quanto aos municípios, vamos negociar, a empresa vai negociar para que eles atualizem os pagamentos. Por uma questão de respeito, a Cagepa tem que voltar a ser a nossa empresa, é a maior empresa que o Estado tem. Ela tem a capacidade de abastecer esse estado todo, portanto ninguém vai me ver com medidas demagógicas, negando aumentos ou dizer que vou entupir a empresa de assessores para que eles votem em mim. Eu não vou fazer isso, ao contrário, eu vou respeitar essa empresa que é muito importante para o povo da Paraíba. Todos serão chamados para negociar e se não quiserem, a justiça está aí para dirimir as dúvidas que porventura existam.
Sobre a suspensão de patrocínios e verbas para festas e eventos, Ricardo disse que não vai flexibilizar. Nem as Muriçocas do Miramar vão poder contar com apoio do Governo.
– Não sou eu. É o Estado, e o Estado não tem condições de produzir dinheiro, infelizmente. Se eu pudesse produzir dinheiro, aí tudo bem. Hoje, eu paguei o mês de novembro aos médicos e funcionários do Hospital Regional de Campina Grande e amanhã pagarei a todos os hospitais do Estado, o mês de novembro. Raspando o tacho. O estado está numa situação delicada e eu não posso pegar a prioridade e colocar para uma festa, por mais importante que ela seja. As prioridades são outras nesse momento, comprar remédios, comprar alimentos para as penitenciárias e botar os serviços essenciais para funcionar.
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