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DEBANDADA GERAL : Às vésperas do fim do governo, auxiliares abandonam o barco

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O primeiro a oficialmente “pular fora” foi o secretário Chefe da Casa Civil, Inaldo Leitão

palaciogoverno_20100617_175306Faltando apenas oito dias para o fim do governo José Maranhão (PMDB) a sensação que se tem é que o estado parou de funcionar. Com o surgimento de problemas diversos e, em sua maioria financeiros, revelados pela equipe de transição do futuro gestor Ricardo Coutinho (PSB), alguns integrantes do governo Maranhão III já começam a abandonar o barco e deixam as perguntas sem respostas.

São secretários ou representantes do governo que pedem exoneração, outros que entram de férias e mais alguns montes que não conseguem de forma alguma serem encontrados, nem mesmo pelo telefone.

O primeiro a oficialmente “pular fora” foi o secretário Chefe da Casa Civil, Inaldo Leitão, que pediu exoneração e a teve publicada na edição dessa quarta-feira (22) no Diário Oficial do Estado. O governador, José Maranhão, já nomeou o substituto que ficará no cargo por apenas oito dias. O novo secretário será o pastor evangélico Inaldo Camelo Vieira Filho.

Outro que já tirou férias e, portanto, não deve voltar mais para o comando da Procuradoria Geral do Estado, foi o procurador Edísio Souto. Em ofício circular entregue a vários jornalistas, ele agradece a todos e se despede dizendo que “a partir de janeiro do ano vindouro estarei reassumindo a minha condição de modesto advogado, profissão que elegi como razão maior de minha existência”.

Na última terça-feira (21) quem resolveu abandonar o barco foi um dos homens de confiança do governador Maranhão que havia ocupado o cargo de tesoureiro da campanha deste ano. Ruy Bezerra, que integrava a equipe da Cagepa como diretor administrativo e financeiro, renunciou ao posto sem oficializar os motivos de sua saída. Informações de bastidores dão conta de que ele havia se desentendido com o presidente da Companhia Alfredo Nogueira.

Além disso, alguns outros secretários não estão conseguindo serem localizados nem mesmo por telefone. Exemplo disso é o da Educação Sales Gaudêncio e sua secretária adjunta Emília Freire.

PolíticaPB

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