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Couto ironiza Maranhão: “Governo não é a porta dos desesperados”

O deputado federal Luiz Couto (PT) comentou hoje a especulação em torno da indicação do ex-governador da Paraíba, José Maranhão (PMDB) para um cargo no segundo escalão do governo de Dilma Rousseff (PT). Apesar de ter sido cogitada a ida de Maranhão para uma vice-presidência da Caixa Econômica ou para a Transpetro, Couto disse desconhecer o assunto:

– Eu não sei. Essa questão é do PMDB, que tem seis ministérios e terá participação em outros órgãos. Caberá ao partido indicar as pessoas. Eu acho que o poder público não pode ser o espaço para colocar os derrotados. O segmento deve ser competência.. que a pessoa possa estar antenada com aquele projeto e não distribuir cargo para favorecer A ou B. O governo não pode ser a porta dos desamparados. Não estou dizendo que Maranhão seja desamparado, mas estou fazendo uma análise geral. Não pode ser a porta dos desesperados para aqueles que estão atrás de um emprego. O PMDB tem um grupo em torno de Sarney e outro ao lado de Michel Temer e tem força. Espero que os escolhidos façam o que a nossa presidente espera: fazer um governo de continuidade aos projetos de Lula e avançar em outras políticas fundamentais.

Outro assunto comentado por Couto foi a formação da equipe do governador Ricardo Coutinho. Ele elogiou os quadros convocados para o secretariado, mas disse que há problemas:

– Na maioria, foi uma escolha de técnicos que devem trabalhar para um governo e esse governo vai cobrar um plano de metas, seu cumprimento e considero que na maioria a escolha não foi por nomes conhecidíssimos. Ele escolheu uma equipe que não teve o caráter dos aliados. Eles não pediram uma participação tão grande. Ricardo criou seu núcleo duro, pegou o Estado em extrema dificuldade, mas vamos dar força para que o “mago” possa trabalhar. Há problemas. Ele criou uma força-tarefa na Infrastrutura para que as obras inacabadas deixem de ser concluídas e também para acabar com obras fantasmas. Muitos governantes ficaram só na propanda. As indicações que os partidos fazem são da competência deles. Ele, como presidente do DEM, se apresentou. Eu verifico que Ricardo Coutinho tem uma marca de acompanhar todo o processo. Ele dá a responsabilidade, mas também cobra. Quem quiser fazer um governo paralelo ou disputa interna, não será permitido. Isso foi dito no discurso de posse dos secretários. Ele chamou a atenção e disse que todos devem trabalhar para fazer o projeto de 40 anos em 4 ser realizado.

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