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Blog do Vavá da Luz

COMO DIZ O MELHOR LOCUTOR DE INGA : O “IRREVERÊNTICO” TIÃO LUCENA EM COM RESPALDO E SEM RESPALDO

Os politicos profissionais estão em polvorosa com o governador Ricardo Coutinho. Eles pensavam que, votando em Ricardo, continuariam mandando, empregando, comendo, mamando e reinando na Paraíba. Deram com os burros n’água, como estamos vendo. Daí a revolta, a indignação, a raiva, alguns deles escondendo para dar o bote depois, outros, mais impulsivos e explosivos, desabafando agora e rompendo com o governador, como aconteceu com o ex-vereador Thales Gadelha, da cidade de Sousa.

Como sabem os poucos que me lêem, trabalho em Sousa como chefe da Procuradoria Geral do Estado. Trabalhando lá, tenho contato com a cidade e com os cidadãos, ficando sabendo das principais acontecências do lugar. Uma delas diz respeito ao empreguismo em órgãos do Governo. Contam-me que, logo após a vitória de Ricardo Coutinho, os tais chefes políticos relacionaram as pessoas que iriam assumir empregos na região. Desde a chefia da região de ensino ao cargo de carcereiro da cadeia, tudo foi devidamente relacionado e prometido. Levaram as listas para Ricardo, que, a seu modo, substituiu os nomes apontados por outros que achou mais capazes e confiáveis.     

Assim é que, para uma Secretaria que seria de doutor fulano de tal, Ricardo nomeou um tal de Formiga sem votos, mas honesto. E assim por diante foi sendo feito. Os tais políticos enfiaram a viola no saco e ficaram por aí reclamando, resmungando, destilando a chateação. Eles queriam, como bem disse o ex-vereador Thales Gadelha, seus afilhados nos empregos, e, como não conseguiram, ficam a dizer que os nomeados não têm respaldo político. É bem possível que sim, mas inegavelmente os sem respaldo levam a vantagem de serem mais competentes e menos corruptos.

Não nego, gostei de ver, agora começo a me convencer que Ricardo falava sério quando anunciava seu propósito de mudanças. Tomara que continui desse jeito, mude a seu modo as coisas no Estado inteiro, sem esquecer, obviamente, de implantar as mesmas novidades em Princesa Isabel, que tem sido estuário de uma meia dúzia de espertos cidadãos e cidadãs, cada um mais ladrão do que o outro, todos confundindo o público com o privado e levando o dinheiro público a se misturar com as cifras particulares que mantém nos bancos e nas botijas caseiras.

CENDAC

Não sei os motivos que têm levado o governador Ricardo Coutinho a esquecer a existência do Cendac, a ponto de, 15 dias depois de sua posse, não ter indicado ninguém para a sua direção. Alerto o governador para o fato de, em razão da falta de chefia nova, a chefia velha continuar mandando e comendo o pouco que lá existe. E aviso: se a inércia continuar, dentro de breves dias não restará nem o prédio

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