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CHICO PINTO EM : O Eleitor exige respeito e coerência

A campanha eleitoral oficialmente já começou e, até agora, o que se observa por todos os recantos do Estado são animosidades, contestações e impropérios. Até o presente momento, o eleitor ainda não teve acesso a qualquer meneio relacionado a programas governamentais.

Na capital paraibana, indubitavelmente, o centro das atenções, os candidatos ainda não tornaram publica as suas idéias, propostas ou alternativas que permitam, ao longo do próximo mandato de prefeito, a implantação de políticas sociais para lidar com antigos e novos problemas da população.

Resta saber se estão deixando para o famigerado “Guia Eleitoral”, que só terá inicia no dia 21 de agosto, o processo que permita elevar o debate e, que traga à tona, temas de interesses da cidade e dos cidadãos.

Ao continuar desta forma, os partidos políticos e os próprios candidatos, irão passar para a população um total obscurantismo a respeito dos problemas cruciais da sociedade, que clama diariamente por melhorias nos setores vitais da sua cidade.

Em vez de acusações, agressões e embromações,  a sociedade quer saber dos seus candidatos, quais as suas idéias e quais as propostas que possuem que venham oferecer melhorias nas áreas da saúde, moradia, educação e de infraestrura, bem como, nas questões relacionadas ao transporte urbano, ao trânsito, às vias de acesso, à segurança e de tantas outras.

O eleitor, na sua expressiva maioria,  já não aceita falácias, discursos vazios e obscurantismos. Não está nem um pouco interessado nessa guerra do vale-tudo, onde o dedo indicador fica apontado o tempo todo para o opositor, com o objetivo claro de desviar a atenção do debate das questões reais e concretas da população.

Hoje em dia, o cidadão consciente não aceita e repudia, que aquele que pretende gerir os destinos da sua cidade, se apresente envolto em ataques pessoais, manipulações, boatos, deturpações de dados, distorções e mentiras. Ele está o tempo todo atento às propostas e ao discurso consistente do candidato.

A partir daí ele irá direcionar o seu voto para aquele que melhor se apresentar. Dará o seu voto com segurança no momento em que adquirir confiança nesse(a) ou naquele(a) candidato. Quem duvidar é só aguardar o veredicto das urnas.

Perde a “parada” aquele ou aquela que se valer de argumentos falaciosos ou que venha pregar a ignorância e o medo, com o intuito de desviar o nível dos debates.

Ataques e artifícios de baixo nível não virarão o foco verdadeiro da campanha, pois, será carta descartada, quem esquecer que o ápice desse processo eleitoral será simplesmente o debate sobre os interesses reais da sociedade.

O candidato inteligente deve mensurar que o eleitor exige respeito e rechaça discursos sem qualquer compromisso com a coerência.