Caso dos Livros: Pietro é convocado para depor e faz insinuações perigosas envolvendo CG
Mesmo sem não ter sido convocado, o empresário Pietro Haley subiu à tribuna para depor. O que parecia que ia ser iniciada uma acareação acabou se tornando apenas em mais um depoimento, já que o denunciante, Daniel Cosme, decidiu deixar o plenário da Casa.
Pietro, no entanto, continuou com os esclarecimentos de sua versão e comprovou também que tinha todos os direitos legais de realizar qualquer tipo de transação comercial dentro da empresa New Life.
Em dado momento, após a apresentação de documentos, Pietro chegou a indagar:
Quem é o criminoso? Quem é o estelionatário?
Caso dos Livros: procurador da PMJP apresenta documentos e comprova idoneidade da licitação
O empresário continuou o discurso e insinuou que Daniel Cosme realizou outros tipos de transações comerciais em Campina Grande e lembrou que, nessa época, não recebeu nenhum ‘pro-labore’ pelo serviço.
“Já que eu era sócio eu deveria ter recebido e agora vou cobrar a minha parte”, falou.
O procurador do município de João Pessoa, Wandalberto Carvalho, ocupou a tribuna da Camara Municipal da Capital para ratificar a tese da Prefeitura de que a denúncia se refere apenas a uma briga de sócios e não envolve a prefeitura da Capital.
Munido de documentos, o procurador destacou que o sócio, Pietro Halley, tinha todas as documentações legais para realizar as transações empresárias e bancárias referentes à New Life, empresa contratada para realizar a distribuição de livros didáticos.
Caso dos Livros: autor de denúncias contra a PMJP participa de sabatina na CMJP com colete à prova de balas e protegido por dois seguranças
A sabatina com os envolvidos no caso que ficou conhecido como ‘Escândalo dos Livros’ foi iniciada na manhã desta quinta-feira (15) com um clima tenso.
O principal autor das denúncias de suposta fraude na licitação de livros da Prefeitura Municipal de João Pessoa chegou e na Câmara Municipal da Capital com um ‘acessorio’ inusitado – um colete a prova de balas.
O denunciante ainda veio acompanhado de seguranças e logo que chegou na Casa se enclausurou no gabinete do vereador Fernando Milanez (PMDB) e ficou lá até que a sessão fosse retomada.
A integridade física do autor das denuncias foi um pedido feito pela prefeitura da Capital.
Além de Daniel, o irmão do governador Ricardo Coutinho, Coriolando Coutinho e presidente do PSB, Edvaldo Rosas também foram convocados para depor.
SURPRESA
Apesar de não ter sido convocado para depor, o sócio do autor das denúncias, Pietro Harley Dantas Félix surpreendeu a todos ao chegar na Câmara Municipal para ouvir o depoimento do ex-sócio.
Pietro alega que tinha plenos poderes, dados através de procuração, para movimentar as contas da sociedade. Já Daniel tenta acusar a PMJP de irregularidades.
A prefeitura acredita que o ‘escândalo’ nada mais é que uma briga de sócios e nada tem a ver com a administração municipal.
PB Agora