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Blog do Vavá da Luz

Cagepa estipula prazo de até 60 dias para devedores negociarem débitos

A Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) está intensificando, junto a devedores públicos e particulares, a negociação de débitos existentes com a empresa. O prazo para que os clientes procedam com a negociação, segundo informou o presidente da empresa, engenheiro Deusdete Queiroga, será de até 60 dias, a contar da data de recebimento das notificações.

“Estamos convidando todos os clientes públicos e privados para repactuarem seus débitos dentro dos prazos estipulados e em condições especiais”, declarou o presidente. De acordo com ele, as prefeituras têm até 30 dias para efetuarem a negociação. Já para os clientes particulares, por considerar que se trata de um volume maior, o prazo é de 60 dias.

A negociação dos débitos, ainda conforme Queiroga, pode ser feita com o pagamento de uma entrada mais um parcelamento em até 24 meses. Ele lembra que todas as condições de pagamento foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Cagepa. “Algumas prefeituras e clientes já compareceram e a expectativa é para que, nos próximos dias, as negociações se intensifiquem”, estima.

De acordo com o presidente, o valor total de dívida de todos os inadimplentes (empresas públicas, privadas, comércio e residências), gira em torno de R$ 200 milhões. Segundo ele, o não comparecimento dos devedores durante os prazos determinados implicará na adoção de medidas cabíveis, como, por exemplo, o corte no fornecimento de água e cobrança judicial.

“A Cagepa é uma empresa que presta serviços essenciais, por isso, precisamos assegurar a geração de receita para revertê-la em investimentos e benefícios para a população”, disse Queiroga, ressaltando que, “enquanto a Companhia espera receber dos devedores cerca de R$ 200 milhões, ela acumula uma dívida bem maior que este valor”.

Dívida milionária – O presidente da Cagepa lembrou que, ao assumir a Companhia, em janeiro deste ano, deparou-se com uma dívida de R$ 342 milhões, provenientes de empréstimos bancários (R$ 140 milhões), financiamento junto à Caixa Econômica e BNDES (R$ 50 milhões), impostos federais (R$ 99 milhões), Energisa (R$ 12 milhões), taxas e contribuições (R$ 17 milhões) e fornecedores diversos (R$ 23 milhões).

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