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Blog do Vavá da Luz

BOM DE BRIGA : Na Paraíba, Ciro diz que Manoel Júnior integra quadrilha, insinua crime e o desafia: “Estou aqui até amanhã”

Na Paraíba, Ciro diz que Manoel Júnior integra quadrilha, insinua crime e o desafia: “Estou aqui até amanhã”

Pré-candidato à presidência também falou sobre alianças, Lígia e RC, reformas de Temer e políticas públicas para os pobres

O pré-candidato a Presidência da República Ciro Gomes (PDT), durante coletiva de imprensa em João Pessoa, na manhã desta segunda-feira (18), não poupou nas críticas contra o vice-prefeito da Capital, Manoel Júnior (PMDB). Ele revelou que o paraibano perseguiu seu irmão enquanto estava em um leito de hospital, sob ordens do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), insinuou sobre supostas relações de Manoel com assassinatos e aproveitou para desafiá-lo. “É isso o que eu penso e digo na terra dele. Se ele achar ruim, eu vou ficar aqui até amanhã cedo”, declarou.

De acordo com Ciro, Manoel Júnior, que era deputado federal pela Paraíba, integrava e ainda integra uma ala singular de seu partido. “Tem um centrão aí muito conservador e Manoel Júnior é deste PMDB picareta. Esse é o PMDB quadrilha, que eu conheço há bastante tempo. Alguns desse PMDB quadrilha estão envolvidos até em assassinato. Pesquisem aí quem é, que vocês vão descobrir quem é. E se ele (Manoel Júnior) pensa que eu tenho medo dele, eu tenho mais medo dele com a mão suja de cocô do que ele possa fazer, só para que se tenha muita clareza nisso”, afirmou, arrematando ao relembrar sobre uma suposta violação ao seu irmão. “Vocês não sabem, mas esse canalha, foi escalado por Eduardo Cunha, de quem era cupincha, para devassar o meu irmão dentro de um leito de hospital em São Paulo. Sendo ele quem é, que eu conheço de longa data, é isto o que eu penso dele e digo na terra dele. Se ele achar ruim, eu vou ficar aqui até amanhã cedo”, revelou.

Ele ainda comentou sobre como será sua política de alianças com as mais diversas legendas para as eleições do próximo ano, pontuando que tem um diálogo franco com vários partidos do centro. “Desse centrão aí, eu converso com todos. O PTB já me apoiou, o PSD era um partido que não existia, mas o Kassab era vereador de São Paulo e já me apoiou para presidente da República em 2002. O PP, que é liderado pelo Ciro Nogueira, que é meu amigo, também. Então, conheço muito todos estes e o diálogo é facilitado por estas relações pessais”, explicou.

Mas ressaltou, categoricamente, que não tem pretensões de fazer alianças com partidos e políticos fisiológicos, como o PMDB, em que Ciro se compromete, inclusive, em “destruir” o partido.

“No espaço eleitoral, eu vou abrir o mínimo possível ou manter uma intransigência programática para que a gente não pasteurize, por conveniência eleitoral, o programa que é essencial para o êxito do futuro governo em ambiente tão difícil. Então eu vou fazer esse esforço com muita delicadeza. Só tem uma clareza: o PMDB fará oposição ao meu governo, porém não fará desse ‘tamanhão’, porque eu vou partir para destruí-lo, usando naturalmente as ferramentas da democracia. Mas, quem for picareta no PMDB, que não faça chantagem contra o interesse nacional por que isso será despido para o grande público conhecer. Isso é uma coisa que eu me comprometo, é um compromisso de honra”, alertou.

Lígia, Ricardo e apoios

Sobre a política local, Ciro Gomes garantiu que a relação entre o governador Ricardo Coutinho (PSB) e a vice-governadora Lígia Feliciano (PDT) não há nenhum sinal de ruptura. “Nunca tiveram uma rusga, eles vão achar um caminho, eles têm uma relação de confiança, que é o mais importante de tudo, um diálogo respeitoso, fraterno e amistoso. Eles vão achar o caminho e nós vamos alcovitar, no sentido político”, afirmou.