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Blog do Vavá da Luz

AUTO-ESTÍMULO ( Prof. Marcos Bacalháo )

Elogie sempre que puder. O ser humano precisa de um estímulo para crescer. Mostre o sabor da bondade para os outros, porque a maior aliada da vitória é o estímulo para vencer e a vontade de continuar, se cair levante e continue caminhando. E mostre aos demais que não é uma simples queda, que vai te derrotar.
O auto-estímulo é uma definição simplificada, que a pessoa sente em relação a si mesma.Quando positiva, significa que ela se tem em boa conta, acredita que os outros gostam dela e confia em sua habilidade de lidar com desafios.       
Quando negativa, acha que não merece o amor de ninguém porque não sabe fazer nada direito, podendo vir a se tornar excessivamente tímida e sem iniciativa ou, no extremo oposto, se rebelar contra tudo e todos.
Saber criticar é fundamental. Primeiro mandamento da construção da auto-estima: toda e qualquer crítica deve ser dirigida ao comportamento da criança, nunca a ela própria. Quando o menino relapso nos estudos ouve o pai dizer: Você é um vagabundo, não presta para nada, ele acredita e não se preocupa em mudar de atitude.
Nada derruba mais o moral, a imagem de uma criança ou de adolescente do que criticá-lo na frente dos amigos ou familiares.
Humilhar é proibido, tanto por meio da crítica quanto da falta de respeito. Ninguém diz a uma visita que ela é desajeitada só porque derrubou a xícara de café no sofá. No entanto, todo pai e toda mãe são capazes de soltar os cachorros se o responsável for seu filho. Raros são os pais que pedem por favor ou agradecem ao rebento.
Mais fácil a criança ouvir que é uma peste porque largou a roupa no meio da sala ou uma cabeça-de-vento porque esqueceu a chave da casa.Por outro lado, quando os pais demonstram que estão atentos aos filhos e ao que eles lhes contam, a imagem que o menino e a menina têm de si crescer e se fortalecer.
Pois, vos digo: O prazer é para todos, pois depende apenas de estímulo sensorial adequado; a felicidade é para poucos, pois depende da ausência de conflitos e paz interior. Deus é alegria cativante de um estímulo interpessoal que motiva a capacidade de agir, pensar e meditar sobre os fatos e coisas do cotidiano.

Ingá, fevereiro de 2013