O botijão instalado em sua cozinha pode estar recheado com água. A denúncia é do Ministério Público do Estado, que desde o início do mês está empenhada em desarticular uma gangue que atua na Paraíba promovendo furtos e comercializando em postos clandestinos.
Segundo o promotor do Consumidor, Glauberto Bezerra, a gangue retira pelo menos metade do gás e substitui com água.
O botijão, que deveria ter 13 quilos de gás, é vendido com apenas 6,5 quilos. A água, porém, mantém o peso original e dribla os consumidores.
Glauberto Bezerra explicou ao jornalista Giovanni Meirelles, da CBN João Pessoa, como é feito o furto:
Com um equipamento chamado “chupeta”, comercializado até no Mercado Central, a gangue faz a retirada do gás do botijão, que é repassado, simultaneamente, para um recipiente vazio.
O mesmo equipamento possibilita o recheio com água, garantindo o peso original do botijão doméstico.
O promotor disse que a fraude foi constatada semana passada, durante fiscalização em postos clandestinos que operavam na Capital.
Os botijões foram esvaziados pelo Corpo de Bombeiros e enviados para a Agência Nacional de Petróleo (ANP). Quatro pessoas foram presas.
Dicas para evitar o furto
O promotor alertou aos consumidores para anotarem as datas de instalação e esvaziamento dos botijões. Se o gás durar menos do que a média registradas nos meses anteriores, a Procuradoria do Consumidor deve ser acionada.
Adriana Bezerra/PORTALCORREIRO
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