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Blog do Vavá da Luz

As pernas abertas da presidente (Tião Lucena)

 

A televisão mostrou a presidente Dilma, sentada, de pernas abertas, na reunião com os ministros. A pose era tão sem charme que de repente a câmera foi apagada e não focou mais a imagem. Mas ficou gravada aquela sentada desgovernada, as pernas deselegantemente abertas, só não mostrando os particulares porque ela estava de calça comprida.


Não é proibido a presidente sentar de pernas abertas. Ela pode até se acocorar que não é nada demais. Mas numa reunião de ministros não fica bem. A gente aqui de fora, vendo aquilo, fica a imaginar se, no desenrolar das conversações, a presidente, num rasgo de desprezo aos colegas de mesa, mete o dedo no nariz, arranca uma catota e fica fazendo bolinha de gude enquanto transmite ordens e carões aos subordinados.
É certo que não reina mais aquela tranqüilidade vitoriosa nos salões palacianos. Depois das manifestações de rua, caiu a popularidade da presidente e continua caindo. A sua reeleição, antes dada como certa, está cada vez mais difícil. Pouca gente acredita nisso. E a presidente, pelo semblante, pelo jeito de quem não consegue dormir e pelo modo relaxado de sentar, demonstra uma descrença franciscana.
Se bem que não é só ela. A popularidade dos governantes está por um fio. Em São Paulo Alckmin caiu mais do que umbu maduro. O prefeito Hadad, que começou agora, deixou de dar faz tempo. O governador do Rio de Janeiro não sai mais nas ruas com medo de vaias. De modo que o time é grande e tende a aumentar.
Mas eu volto ao assunto do começo: as pernas abertas da presidente. Feche as pernas, excelência. Tenha postura. Lembre-se que nem Janio, nos seus pileques, sentava assim. Quando muito ele dava uma cruzada comprometedora.