A secretária de Finanças do Estado, Aracilba Rocha, acabou colocando mais lenha na fogueira do impasse que paira entre o governo e os agentes fiscais em greve, conforme registrou o jornalista Marcos Wéric do portal wscom. Em entrevista ao programa Rede Verdade, da TV Arapuan, Aracilba disse que os fiscais precisam explicar a sociedade quais contornos políticos estão por traz da paralisação e que o movimento pode por o pagamento da Folha de Pessoa nos próximos meses.
De acordo com a secretária, um estado pobre como a Paraíba, que tem baixa arrecadação não pode ficar muito tempo sem recolher. Ele explicou ainda, que a próxima folha de pagamento não corre risco de não ser paga, mas se a greve persistir, o pagamento dos servidores pode ficar comprometido.
A secretária informou ainda, que o reajuste de outras categorias também pode ser prejudicado devido ao movimento paredista. “Todas as categorias que negociaram com governo estão esperando as finanças atingirem o limite prudencial dos 46% da receita destinada ao pagamento da folha. A prioridade é o pessoal da Segurança, mas a greve também pode prejudicar isso”, declarou.
Rocha admitiu que os agentes fiscais trabalharam bem neste primeiro ano do novo governo, aumentaram a arrecadação, “mas em contrapartida também foi a categoria mais foi recebida pelo governo e eles tem uma proposta por escrito que quando o governo entrar no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, após o setor de Segurança, eles são prioridades”.
Sindfisco desmente Aracilba e diz que governo tem dinheiro para pagar os servidores
Conforme reportagem do Clickpb, a diretoria do Sindifisco-PB desmentiu nesta quinta-feira (13), a secretária de Finanças do Estado, Aracilba Rocha, de que o pagamento dos servidores públicos corria risco de não ser efetuado devido à greve da categoria.
De acordo com o Sindifisco “Não procede a afirmação que tem sido divulgada pelo Governo do Estado de que o movimento trará prejuízo aos servidores”.
Conforme a diretoria do Sindicato, o Governo tem dinheiro suficiente para o pagamento dos servidores, inclusive o 13º salário.
“Somente de excedentes de arrecadação são mais de 90 milhões disponíveis, somados a isso mais de R$ 110 milhões provenientes da venda da folha ao Banco do Brasil”, esclarece.
Wscom/Clickpb
Luis Torres