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ALUÍZIO FOI MORTO POR ENGANO COM SUA PROPRIA ARMA

Um jovem de 18 anos foi preso na madrugada desta segunda-feira (3) de arma na mão. Roberto Max Pereira dos Santos confessou ter assassinado Aluízio Henrique Cordeiro Lucena, de 20 anos, na madrugada da última sexta-feira (30). Aluízio era acusado de ter assassinado Marx Nunes Xavier, de 25 anos, na madrugada do dia 8 de agosto na Praia do Jacaré, em Cabedelo.

 

Roberto contou que cometeu o assassinato por engano, Aluízio não era quem procurava e sim, um homem identificado apenas como ‘Rafael’. O criminoso disse ter discutido com Rafael em Mandacaru na semana passada, Rafael disse que era de uma facção criminosa e disse que acabaria com ele, depois de sofrer ameaças Roberto decidiu que ia procurá-lo. Na comunidade do Iraque, em Mangabeira, Roberto ficou sabendo que um grupo do Bairro dos Estados havia alugado uma casa e ele pensou que poderia ser Rafael.

De acordo com Roberto, ele pulou o muro da frente da casa e olhou pela janela, três homens fumavam maconha e se distraiam olhando um notebook. Ele não se lembrava do rosto de Rafael, e não tinha certeza se poderia ser um daqueles três. Roberto foi avistado na janela e convidado para entrar. Ele fumou com os homens por algum tempo até que se levantou para ir ao banheiro, dentro da suíte encontrou uma arma 380 em cima de uma cama, ele pegou e a escondeu na cintura.

Chegando na sala Roberto questionou se os homens eram de alguma facção criminosa. Eles negaram e Aluízio, que estava com o notebook falou para os outros dois: “pega o ferro lá que esse cara ta noiado”. Mas o “ferro” já estava nas mãos de Roberto e ele disparou contra os dois homens identificados como Raimundo Renato, 29, presidiário que fugiu, e Mateus Loreto, 19. Aluízio se levantou e Roberto o acertou com três tiros e o matou. Raimundo e Mateus, feridos, tentaram fugir, mas foram pegos pela polícia.

8 de agosto, Jacaré – Testemunhas reconheceram Aluízio como autor do disparo que resultou na morte de Marx. Ele foi atingido na altura do pescoço quando tentava evitar que Aluízio e um outro rapaz agredissem um homossexual que dançava em uma praça próxima ao Golfinhos Bar. Os funcionários do estabelecimento disseram que já haviam proibido a entrada de Aluízio no bar por conta das confusões 

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