O pai perguntou ao menino esperto:
– Filho, o que você vai ser quando crescer?
O menino responde na lata:
– Presidente de um partido político!
Por quê? questionou o pai
– Porque o partido é um dos poucos bens que você vende e ele ainda continua com você.
Historinhas à parte, o partido político é, de fato, um produto bom pra se trabalhar. No Brasil, onde não exige ideologia política ou coerência de ação, mais ainda. Veja só o PSC do ex-deputado Marcondes Gadelha.
Em João Pessoa, a legenda lançou o médico Ítalo Kumamoto como candidato a prefeito sob a inspiração da tese de que o partido precisa crescer, formar militância, entrar na disputa, ajudar as candidaturas proporcionais.
Em Campina Grande, a 120 quilômetros, esse discurso não é nem de longe propagado. Aliado ao projeto de Veneziano Vital do Rego, o PSC ganhou foi uma vaga de deputado federal aberta pela mãe do prefeito, a deputada Nilda Gondim.
E não se fala mais nisso.
Luís Tôrres